Ai a minha vida - a lista continua a aumentar!
«Por favor, faça uma lista de todos os bens que considera essenciais na sua vida.»
O pedido parece estranho, até intrusivo. É a primeira pergunta de um questionário de candidatura a uma casa perfeita, a casa dos sonhos de qualquer um, acessível a muito poucos. Para as duas mulheres que respondem ao questionário, as consequências são devastadoras.
EMMA: A tentar recuperar do final traumático de um relacionamento, Emma procura um novo lugar para viver. Mas nenhum dos apartamentos que vê é acessível ou suficientemente seguro. Até que conhece a casa que fica no n.º 1 de Folgate Street. É uma obra-prima da arquitectura: desenho minimalista, pedra clara, muita luz e tectos altos. Mas existem regras. O arquitecto que projectou a casa mantém o controlo total sobre os inquilinos: não são permitidos livros, almofadas, fotografias ou objectos pessoais de qualquer tipo. O espaço está destinado a transformar o seu ocupante, e é precisamente o que faz…
JANE:Depois de uma tragédia pessoal, Jane precisa de um novo começo. Quando encontra o n.º 1 de Folgate Street, é instantaneamente atraída para o espaço —e para o seu sedutor, mas distante e enigmático, criador. É uma casa espectacular. Elegante, minimalista. Tudo nela é bom gosto e serenidade. Exactamente o lugar que Jane procurava para começar do zero e ser feliz.
Depois de se mudar, Jane sabe da morte inesperada do inquilino anterior, uma mulher semelhante a Jane em idade e aparência. Enquanto tenta descobrir o que realmente aconteceu, Jane repete involuntariamente os mesmos padrões, faz as mesmas escolhas e experimenta o mesmo terror que A Rapariga de Antes.
Já vos falei dele há dias
Jean-Luc Champollion é aquilo a que os franceses chamam um homme à femmes. O encantador proprietário de uma galeria bem-sucedida ama a arte e a vida, é muito sensível ao encanto das mulheres, que de bom grado lho retribuem, e vive num dos bairros da moda de Paris, em perfeita harmonia com o seu fiel dálmata Cézanne. Tudo corre bem até que, uma da manhã, Jean-Luc encontra no correio um envelope azul, e a sua vida muda para sempre.
A missiva é uma carta de amor, ou melhor, uma das declarações de amor mais apaixonadas que o galerista já viu, mas não vem assinada: a misteriosa autora decidiu esconder-se e convida-o a descobrir quem é. Jean-Luc fica inicialmente confuso, mas decide alinhar. A remetente anónima forneceu-lhe um endereço de e-mail e desafia-o a responder. Mas a tarefa não é fácil. Em breve, Jean-Luc tem apenas um objetivo: descobrir a identidade da caprichosa desconhecida, que parece conhecer muito bem os seus hábitos e gosta de o provocar incessantemente.
Assombrado pelas suas palavras, Jean-Luc segue as pistas dispersas na correspondência, cada vez mais incapaz de resistir à mais doce das armadilhas. O objeto da sua paixão existe apenas no papel e na sua imaginação, mas ele sente conhecer melhor esta mulher do que os quadros expostos na sua galeria, mesmo que nunca tenha visto o seu rosto. Ou será que viu?
Uma mulher sem identificação parece ser apenas mais um corpo a aguardar a autópsia no Instituto de Medicina Legal de Boston — até ao momento em que a doutora Maura Isles vê o cadáver abrir os olhos. A desconhecida, completamente em pânico, é levada de imediato para o hospital, onde acaba por matar um segurança e fazer vários reféns, incluindo a detetive Jane Rizzoli, que fora internada nessa manhã para dar à luz o seu filho.
No exterior do hospital, o marido de Jane, o agente do FBI Gabriel Dean, desespera ao ver as horas passarem sem que a polícia consiga resolver aquilo que tudo indica ser um vulgar sequestro de vários reféns. Contudo, depressa o caso começa a revelar-se bem mais complicado e com implicações mais profundas quando um segundo sequestrador entra em cena. E momentos antes de o grupo de resgate tomar o hospital de assalto para libertar os reféns, a mulher avisa Jane: «A Mila sabe.»
Quem é Mila? Qual o terrível segredo que esconde? E por que razão os serviços secretos estão tão empenhados em ocultar todas as provas que poderiam ajudar a resolver o caso? Numa corrida contra o tempo, Jane e Gabriel partem em busca da misteriosa Mila, que detém a chave que poderá desvendar o tenebroso mistério. Mas há mais alguém desesperado para a encontrar, e disposto a tudo para a silenciar…
Um thriller arrepiante, inteligente e cheio de suspense. Com excelentes críticas da imprensa internacional, é um livro perfeito para os fãs de A Rapariga no Comboio.
Lillian Linder é uma mentirosa. À superfície, aparenta ser a sobrevivente corajosa de um acidente de avião. Mas tem vindo a mentir à sua família e ao resto do mundo desde que os helicópteros de salvamento a resgataram a si e a Dave, outro sobrevivente, de uma ilha deserta no Pacífico Sul. Desaparecidos durante dois anos, tornaram-se estrelas e recebem as atenções de toda a imprensa. Mas nunca poderão contar a verdadeira história…
O público está fascinado por ambos, mas Lillian e Dave têm de regressar às suas vidas e esposos. Genevieve Randall, uma jornalista experiente e obstinada, suspeita que a história pode ser falsa e está determinada a desvendar a verdade a qualquer custo, mesmo que implique destruir as vidas de Lillian e Dave. Uma história eletrizante que nos faz questionar a importância da sobrevivência, tanto no meio da natureza selvagem como sob os holofotes da imprensa implacável.
Não há carteira para tantos livros!
Alguém por aí já leu algum deles?