Ambição sim, mas humildade também se usa!
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Estava tudo a correr tão bem com a actuação deste concorrente, e ele tinha que estragar tudo.
O Romeu pareceu-me um jovem muito simples, com um timbre muito bonito e com muitas hipóteses de singrar no mundo da música. E conseguiu virar as cadeiras da Marisa, da Áurea e do Anselmo.
Mas, depois de ouvidos os elogios e na hora de escolher o mentor, "caiu-lhe a ficha", e desapontou todos com o seu método de escolha.
Como disse a Áurea, e muito bem, o que ele deveria pensar era com qual daqueles mentores ele teria mais possibilidades de aprender, e qual deles o poderia ajudar a vencer.
Que ele queira fazer da música profissão e sonhe em fazer a primeira parte dos concertos de músicos como os mentores, é legítimo. Ambição, se comedida, nunca fez mal a ninguém.
Agora dizer que escolheria aquele que o convidasse para fazer uma primeira parte, assim do nada, já é demais.
Ainda que fosse apenas uma brincadeira (que não me parece o caso), essa atitude caiu muito mal aos jurados, e penso que a muitos espectadores também.
Humildade também se usa, e pode muitas vezes levar mais longe que a ambição desmedida.