Aprender ou desaprender a educação, eis a questão!
"O Homem não é nada, além daquilo que a educação faz dele."
Neste mundo existem pessoas com as mais diversas personalidades e feitios, formas de encarar a vida e lidar com as restantes pessoas que os rodeiam, tanto nas relações familiares, como laborais.
Quem não conhece alguém que é simpático, atencioso, que se preocupa com os funcionários? São poucos, mas existem.
Da mesma forma, também existe o oposto. Pessoas que falam com os seus subordinados como se de fossem animais, com uma total falta de tacto e educação, como se os funcionários tivessem obrigação de saber tudo, e fosse um absurdo estar a incomodá-los com determinadas questões.
Ah e tal "sempre foi assim", "não ligues", "responde à letra", são algumas das recomendações que só quem não está no lugar do funcionário, a lidar directamente com essas pessoas, e correndo risco de ser mandado para a rua por tal comportamento, aconselha para que o funcionário ultrapasse a questão.
Mas, ainda que assim não fosse, e não houvesse risco de despedimento, estaremos então a inverter toda a situação?
Somos nós que temos que ser mal educados e arrogantes, para lidar com os outros, que também o são e já não mudam?
Somos nós que temos que desaprender toda a educação que nos deram, para poder ficar ao nível desses chefes?
Ou serão eles que têm que mudar, e saber falar com as pessoas com outros modos? É que há formas de explicar ou fazer valer os seus pontos de vista, sem maltratar ou gozar com os outros.
Não serão eles que terão de aprender que educação é bonito e recomenda-se, ou produz resultados ou efeitos mais positivos que uma resposta torta?
Afinal, serão os bons a terem que se tornar maus, para viver em sociedade, ou o inverso? É que é só o que falta, neste mundo louco, que está a cada dia mais perdido.