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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"As Histórias Que Não Se Contam", de Susana Piedade

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Já tinha começado a ler um livro desta autora, e deixei-o a meio, porque não me cativou minimamente.

Por isso, foi com alguma hesitação que decidi tentar novamente, com outra obra.

Gostei mais deste livro. 

 

Três mulheres - Ana, Isabel e Marta - com três histórias de vida, cada uma com o seu drama pessoal, com os seus problemas, com a sua forma de lidar com a dor.

Três estranhas que circunstâncias da vida ou, dirão os mais crédulos, o destino quis juntar para que, unidas, fosse mais fácil refazerem as suas vidas.

Ana perdeu o namorado, devido a uma doença.

Isabel chora a morte de um filho.

E Marta, aquela que está sempre lá para dar uma palavra de conforto aos outros, vê-se ela própria num pesadelo do qual não quer, ou não tem coragem, para fugir - um namorado violento e controlador.

São histórias do dia-a-dia, comuns a tantas mulheres (e homens).

Histórias que não se contam, mas que cada um vive à sua maneira, muitas vezes de forma solitária, sem pedir ajuda a ninguém.

E seria tão menos difícil, se fossem partilhadas com as pessoas certas.

 

Sinopse:

"Ana pergunta-se como seria hoje o seu dia-a-dia se tivesse sabido detetar no namorado os indícios da doença que o levou inesperadamente. Isabel, seis meses depois da tragédia que lhe virou a vida do avesso, ainda se sente culpada por não ter chegado a horas ao infantário naquela tarde de chuva. Marta, que ousou abandonar, ainda adolescente, uma casa onde era maltratada, não tem agora a coragem de confessar que o amor em que apostou tudo está longe de ser um mar de rosas. São três mulheres jovens, com a vida inteira pela frente, mas para quem o presente se tornou um fardo difícil de carregar e o futuro um tempo sem qualquer esperança. Quem poderia entender a sua dor incomparável? Para quê, então, contarem as suas histórias?

Um acidente acabará por cruzar estas três desconhecidas num lugar onde muitas vidas se perdem, mas que para elas representará sobretudo o nascimento de uma amizade que lhes vai permitir lutarem contra o sofrimento e recuperarem aos poucos o ânimo e a vontade de viver. Porque quanto maior é o drama, maior tem de ser a partilha.
Com uma linguagem cuidada e uma estrutura francamente original, este belíssimo romance de estreia, finalista do Prémio LeYa em 2015, traz para a cena questões de grande atualidade que afetam muitas mulheres e não devem ser silenciadas, e lê-se de um fôlego, mantendo o suspense até à última página."

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