Cirque du Soleil, esperava mais de ti
No passado dia 26, fomos ao Pavilhão Atlântico ver o espectáculo Quidam, do Cirque du Soleil.
Calhou ao pé de nós uma funcionária que teimava em ficar em pé quase à nossa frente, ou sentada a olhar para trás, e que nos informou, meia hora antes do espectáculo começar, que não poderíamos tirar fotografias quando começasse (como se não soubessemos já disso).
Para recordação, comprámos um livro sobre o espectáculo, que mesmo assim achei um bocadinho caro, mas era mais em conta que o DVD e o CD.
Durante a primeira parte, assisti a uma imensa falta de respeito tanto em relação aos artistas, como aos espectadores: muitas pessoas chegaram atrasadas, e passavam por nós, tapando-nos a visão e quebrando a atenção.
Quanto ao espectáculo propriamente dito, esperava mais, muito mais.
Quando vi, há muitos anos atrás, o Lord of The Dance, conseguia-se perceber a história. Aqui no Quidam, foi difícil consegui-lo. E a primeira parte deixou muito a desejar. Destaco o número das cordas.
Na segunda parte, conseguiram redimir-se, os números foram bastante bons e compensaram a ida ao Pavilhão Atlântico.
Acho que estranhei a ausência de comunicação com o público. Mas a banda está de parabéns pelas músicas espectaculares que acompanham as duas horas de espectáculo, embora confesse que se torna um pouco cansativo.
Gostei dos contorcionistas, dos artistas das cordas e, muito especialmente, do final, com todos os artistas em palco ao som da música que dá nome ao espectáculo.
Se me arrependo de termos ido? De maneira nenhuma! Mas, Cirque du Soleil, esperava mais de ti. E se me perguntassem se voltava a ver outro espectáculo deles, a minha resposta seria não!