Com que idade devem os nossos filhos receber semanada/ mesada?
À medida que os nossos filhos vão crescendo, entram para a escola, assumem mais responsabilidades e têm mais necessidades, começamos a colocar a questão da semanada/ mesada (isto se eles não falarem disso primeiro).
Com que idade é que devemos começar a fazê-lo? Será que é melhor a semanada ou a mesada? Será que eles vão saber gerir o dinheiro?
Aqui por casa ainda não implantámos qualquer sistema. A minha filha, na escola, leva sempre qualquer coisa para lanchar. Mas, quando lhe apetece, também come no bar da escola, e paga com o cartão, que lhe vou carregando à medida que ela vai gastando o saldo. Posso dizer que, nesse aspecto, ela é moderada e poupada. Não faz extravagâncias nem compra coisas desnecessárias.
Quanto ao telemóvel, por exemplo, sou eu que o carrego - tem um carregamento obrigatório de pouco mais de 5 euros por mês, e um tarifário que só lhe permite ligar para 10 números pré escolhidos, sendo que para alguns, não paga chamadas nem mensagens. Raramente gasta mais do que o saldo que tem disponível, e esse gasta-o, normalmente, a ligar para o avô, que a costuma ir buscar à escola. Portanto, responsável também neste aspecto.
Tudo o resto que ela realmente precisa, eu vou comprando.
A única excepção são aqueles extras que ela quer comprar, e para os quais já não há orçamento. Nesse caso, ela está a começar a gerir o dinheiro que lhe vão dando, e a perceber que o dinheiro desaparece num instantinho, não cai do céu e nem sempre dá para tudo o que se quer.
De uma forma geral, a opinião dos especialistas diverge no que respeita à idade em que se deve começar a dar dinheiro às crianças, mas estão de acordo que o ideal é dar uma semanada, e não mesada.
E isto, porquê? Porque é mais fácil gerir e controlar o dinheiro num curto espaço de tempo. A mesada pode dar à criança a ideia de que tem muito dinheiro e, devido a essa falsa impressão, gastá-lo mais rapidamente.
No entanto, são os pais que decidem quando e quanto deverão entregar aos filhos, e ir vendo como eles se comportam e que ajustes serão necessários no futuro.
Com a minha filha, para já, vamos manter tudo como até aqui. E por aí, já alguém adoptou este sistema?