Como Tudo Acaba
"Como Tudo Acaba" é o novo filme da Netflix, que estreou na passada sexta-feira, e que conta com a participação de Theo James e Forest Whitaker nos principais papéis.
O trailer não desvendava muito, tanto poderia ser um filme cheio de acção, como nem tanto, por isso, nada como ver o filme e tirar as teimas.
O filme é enorme, e perde tempo a mais com cenas que nada acrescentam ao filme, nem contribuem para nada específico, a não ser preencher o tempo.
Temos o casal apaixonado, futuros papás que acabam de fazer a primeira ecografia, e despedem-se logo em seguida, tendo ele o papel ingrato de ir falar com o sogro, com quem tem uma relação difícil, e pedir a mão da filha em casamento.
O jantar não corre bem, com acusações mútuas e palavras que não deveriam ter sido ditas. No dia seguinte, durante uma chamada entre Will e Sam, algo acontece.
Sem qualquer informação sobre o sucedido, mas com a energia cortada e sem poder viajar de volta, acaba por embarcar com o sogro numa aventura pela estrada, para salvar a sua amada grávida.
Um filme que pouco explora os acontecimentos que estão a ocorrer, preocupando-se mais com as picardias entre genro e sogro, com os perigos nas estradas desertas.
E com a introdução de uma personagem que não se percebe bem que objectivo tinha na trama.
Vale pela mudança de Will, de menino betinho para homem de garra, capaz de enfrentar o perigo quando nem acreditávamos que fosse capaz de cometer uma infracção mínima. Vale pela relação que se vai desenvolvendo entre ele e o sogro. Mas pouco mais.
Como tudo acaba?
Acaba sem sabermos o que aconteceu, sem sabermos o que vai acontecer, sem saber para que serviu todo o filme.
Provavelmente, acaba com toda a humanidade extinta.
Mas, para isso, teremos que fazer nós o final que acharmos mais provável.
Chegamos à parte mais emocionante de todo o filme e, quando pensamos que é naquele momento que as coisas vão aquecer, acaba.
Será que é essa a lição a tirar: que tudo o que é bom na vida acaba quando está na melhor parte?