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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Das barreiras que erguemos...

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Não raras vezes, ao longo da nossa vida, criamos determinadas barreiras.

Nomeadamente, em relação a pessoas que conhecemos,  e/ ou com quem temos que lidar, ou conviver.

Seja porque, simplesmente, não fomos com a "cara" da pessoa, seja porque não nos agrada, por um qualquer motivo.

 

Mas temos que perceber que qualquer barreira funciona nos dois sentidos!

Se não nos damos a conhecer, a outra pessoa também não mostrará tal vontade, nem se dará, ela própria, a conhecer.

Se não deixamos entrar para o nosso lado, a outra pessoa, esta também não fará questão de vir. Ficará no seu. Ao mesmo tempo, também não nos permitimos sair, e ir para o da outra pessoa. 

Se afastamos, é óbvio que, do outro lado, também ninguém se quererá aproximar. Manter-se-á afastado.

 

Portanto, a determinado momento, não devemos estranhar se, do outro lado, não tivermos a melhor recepção, aceitação, empatia quando, deste lado, também não o fizemos.

Tão pouco podemos estar a exigir acções e atitudes equivalentes a uma convivência normal, quando fizemos questão de, logo à partida, dar a entender que isso nunca aconteceria.

Se pararmos para pensar,  percebemos que reagimos da mesma forma quando são os outros a impôr essas barreiras.

 

Caberá, aos outros, contra quem a barreira foi criada tentar, de todas as formas que achar por bem, derrubá-la?

Ou será responsabilidade de quem a ergueu, eliminá-la?

Cabe ao outro mostrar-se digno e conquistar a confiança para que o muro seja atirado ao chão?

Ou àquele que o quer erguer, deixar, antes, a pessoa entrar e mostrar o que é, e só então decidir se a mantém por perto, ou se prefere afastar-se?

 

 

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