Das explicações de matemática
Mãe: Então, filha, como correu a explicação?
Filha: Correu bem... Estava quase a adormecer!
Na primeira aula de explicação, o explicador esteve a explicar a matéria. Parece que fala baixinho e devagar.
Na segunda aula, a mesma coisa, e alguns exercícios, que não deviam dar muito que pensar, já que lhe estava a dar sono.
Perguntei-lhe se achava que estava a valer a pena, ou se seria tempo perdido.
Diz que depois do primeiro teste logo se vê.
Agora percebo porque é que a gerente do centro disse, quando lhe perguntei se eram os dois bons explicadores, que sim, mas que cada um tinha a sua forma de estar e havia quem gostasse e não gostasse!
No ano passado ela tinha um explicador mais novo, mais activo, que a punha a fazer exercícios para praticar.
Este ano, está com um explicador que poderia ser avô dela, mais calmo. É certo que a matemática tem que se perceber e, se ela não percebeu na escola, é importante que perceba ali. Mas também passa muito pela prática, por fazer exercícios até brincar com eles. E isso parece-me que ainda não aconteceu muito por ali.