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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Deixa-te Levar" e "Olá, Adeus e Tudo o Resto", na Netflix

Deixa-te Levar | Site oficial da Netflix 

 

Por vezes, a nossa vida como adultos é tão aborrecida, complicada e sem graça, que precisamos de, de alguma forma, voltar atrás no tempo, e relembrar os tempos da adolescência, das descobertas e das paixões, em que tudo era vivido intensamente, em que tudo era mais divertido, em que havia sempre aventuras...

 

Ou talvez não.

 

Auden é uma jovem que acabou por nunca viver a sua adolescência como a maioria dos seus amigos.

Uma rapariga tímida, filha de pais separados, a quem sempre foi exigido muito.

Ela bem tenta, mas parece não se encaixar. 

Por um lado, parece-lhe uma farsa tentar ser outra pessoa que não é. Por outro, ser ela própria não a tem ajudado muito.

Se calhar, a solução é simples: deixar-se levar.

Eli anda por ali a vaguear na sua bicicleta. 

Quer saber tudo sobre Auden, mas evita ao máximo falar sobre ele mesmo.

Eli carrega um peso demasiado pesado: a culpa pela morte do seu melhor amigo. 

Talvez esteja na hora de, também ele, relaxar mais, e deixar-se levar.

Quem sabe não podem, Auden e Eli, juntos, resolver as coisas com o passado, e recomeçar uma nova etapa nas suas vidas...

 

 

 

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Dizia a mãe de Clare, pouco perita nos assuntos do amor que, uma coisa, sabia ela:

Qualquer relação que começa já com o seu fim programado está, desde logo, destinada ao fracasso.

E, pelo menos nisso, acertou!

 

Clare está de volta, para passar o último ano do secundário, antes de ir para a universidade.

No dia das bruxas, ela conhece Aidan, passam bons momentos juntos e sentem-se atraídos um pelo outro mas...

Clare é bem clara: não quer namorados!

Ou melhor, ela não quer começar nenhuma relação que, depois, se arraste quando for para a universidade, e a impeça de viver todas essas fases como deveria. É algo que vem do facto de a sua mãe se ter casado muito cedo, com o namorado do liceu, e depois, passarem o tempo todo a discutir.

Clare não quer isso para ela e, como tal, ela e Aidan fazem um pacto: viver este último ano como bem lhes apetecer sabendo que, quando chegar ao fim, a relação termina e cada um vai à sua vida.

Parece fácil. Mas no que respeita a sentimentos, nada é o que parece.

Aidan desvalorizou o pacto, achando que Clare iria mudar de ideias, se realmente se apaixonassem. Clare não abdica do pacto, por muito que lhe esteja a custar, e a leve a equacionar se é a decisão certa.

Claro que dois teimosos irão chocar de frente, e dar cabo daquilo que deveria ser o final épico, a despedida perfeita.

Depois de um ano inesquecível, deixam-se, de costas voltadas um para o outro, cada um a sofrer por um amor que destruíram.

E a única forma de o salvar, é ceder. É aceitar os sentimentos, aceitar as imperfeições. Reconhecer os erros. Permitir-se amar.

Será que conseguem?