Efeitos Secundários
Quantos de nós não tomaram já, em algum momento da nossa vida, medicamentos para tratar um problema de saúde, que nos provocaram efeitos secundários indesejáveis e intoleráveis?
Se virmos bem, poucos são aqueles que não implicam esses efeitos, seja em maior ou menor grau.
Agora, imaginem que esses efeitos secundários poderiam ter consequências graves e desastrosas nas vidas de quem toma os medicamentos e, inclusive, reflectir-se nas vidas dos que os rodeiam?
E quando falo de consequências graves, refiro-me a homicídio.
Será possível um medicamento colocar a pessoa num tal estado que ela possa cometer todo o tipo de crimes, sem se dar conta do que faz, sem noção da realidade, sem se lembrar de nada?
Emily e Martin conheceram-se, apaixonaram-se e casaram.
Ela ficou grávida.
Ele foi preso, e assim permaneceu durante 4 anos.
Emily sofreu um aborto, perdeu tudo o que tinha, ficou deprimida e recorreu a ajuda psiquiátrica. Melhorou e deixou de ir às consultas.
Martin é libertado, e volta para casa, para retomarem a sua vida como casal.
Emily não está bem e tente suicidar-se.
Começa a ser acompanhada por um novo psiquiatra e vai alternando a medicação até chegar àquele que melhor tolera e a ajuda. Mas, se no início tudo parece melhorar, com o tempo, comçam a verificar-se comportamentos estranhos que acabam com Martin assassinado, esfaquiado em casa por Emily.
E, das duas uma: ou Emily é uma assassina,ou agiu sob efeito dos medicamentos e, nesse caso, é responsabilidade do psiquiatra. Uma dessas vidas será arruinada.
A não ser que, uma reviravolta inesperada, mude o rumo de toda a história!