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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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"Engano", de Lesley Pearse

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Este é um daqueles livros que, se não soubesse quem era a autora, nem diria que era dela.

Embora a sua marca esteja lá, não é dos melhores (nem maiores) livros dela e, por vezes, fico com a sensação que estou a ler alguém que se iniciou agora na escrita, e não uma grande autora como a Lesley Pearse, com aquelas histórias arrebatadoras a que nos habituou.

Talvez não seja defeito do livro, mas meu. Talvez já tenha lido tantas obras dela, que já pouco me surpreenda.

Houve momentos em que parecia que, até mesmo a autora, de tanto que já escreveu, já não está para grandes enredos e, por isso, cria histórias mais simples. Nada contra. Às vezes, menos é mais. E não é preciso muitas páginas para se contar uma boa história. Mas, ainda assim, estava a ler e a pensar que muito daquilo foi só para "encher chouriços", que é como quem diz, gerar mais páginas, sem ser relevante.  

 

Quanto à história em si, embora, lá está, não seja propriamente novidade, gostei.

Alice descobre que a mãe tem um passado que nunca contou, e que afecta directamente a si e à sua irmã, já que lhes escondeu que o seu pai biológico não era quem elas pensavam ser, mas um outro homem.

E como a curiosidade, e o mistério, quase sempre, levam a melhor, Alice não vai parar enquanto não desenterrar tudo o que a mãe, por tantos anos, escondeu de todos.

Claro que as surpresas vão ser muitas.

Alice vai conhecer a mãe pelos olhos das pessoas que com ela conviveram, que com ela partilharam parte das suas vidas, e ficar a par de tudo o que a mãe passou, desde a infância, até se tornar mãe e esposa.

As descobertas nem sempre mostrarão a pessoa que Alice esperava mas, quem é ela, ou seja quem for, para condenar, tendo em conta toda a história?

 

É um romance que se lê bem, mas também fácil de esquecer, porque não há ali no enredo nada que deixe uma verdadeira marca.

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