Eu até nem sou de reclamar...
...mas desta vez não consegui ficar calada!
Uma pessoa não pode deixar que os outros nos façam de parvos, e deixar passar como se não fosse nada.
Estava eu a dirigir-me para uma das caixas do Intermarché de Mafra, depois de ter feito as minhas compras do mês, quando a funcionária da caixa me pede para eu ir para uma das colegas dela.
Essa funcionária estava a acabar de atender um cliente, pelo que deduzi que ia fechar a caixa logo em seguida e, como tal, dirigi-me à caixa ao lado.
Quando estava a colocar as compras no tapete, olho para a dita caixa e vejo uma outra cliente, que para lá foi depois de mim, a ser atendida!
Fiquei a pensar: falo, não falo, mas foi mais forte que eu! Fui lá, e perguntei à funcionária se não era suposto a caixa ter fechado. Disse que sim, que me mandou para a colega porque estava na hora do almoço dela e eu tinha muitas compras! Ou seja, "enterrou-se" com grande pinta!
Se estava na hora de almoço dela, eu compreendo perfeitamente, e eu teria feito o mesmo. Mas, para isso, fechava a caixa e não atendia mais ninguém.
Ela diz que informou a dita cliente, mas que ela não percebeu, e como tinha menos compras, acabou por atender.
Mas isso não é assim. Então agora escolhe-se quem se quer atender, ou não, pela quantidade de compras que a pessoa tem?
E se a cliente não percebeu, explicasse de novo. Ou terei que, numa próxima vez, me fazer também de desentendida? Ou falar outra língua?
O meu marido ainda foi falar com a responsável, que disse que a funcionária não devia ter feito isso. A sorte dela foi eu estar cheia de fome e com pressa para ir para casa, porque senão tinha feito a minha primeira reclamação no livro amarelo!