Eu não vou às JMJ, mas elas vêm até mim!
O conselho era unânime: mantenham-se afastados da confusão, evitem idas a Lisboa!
Mas a verdade é que nem precisamos de ir a Lisboa, nem às JMJ, que elas vêm até nós.
É certo que Mafra não fica assim tão longe, mas não pensei que, de repente, fossemos "invadidos" por tantos jovens.
Ontem, à hora de almoço, passei por um grande grupo que, reunido em círculo, faziam uma espécie de jogo, ritual ou lá o que fosse, numa língua que não me apercebi qual era. Mas que faziam barulho, faziam.
Hoje, estava a ir para o trabalho de manhã e, a subir a mesma rua que eu, iam também dezenas de peregrinos, a maioria jovens, em vários grupos.
Provavelmente, iriam para algumas actividades.
Desta vez, apercebi-me que muitos eram espanhóis e italianos.
A minha filha também confirmou que ontem, tanto o supermercado onde trabalha, durante o dia, como o McDonald's, à noite, estavam a abarrotar de peregrinos. Sobretudo, espanhóis.
Alguns foram, inclusivé, à sua loja.
A mim não me diz muito este evento.
Prefiro passar bem ao lado dele.
Mas parece que, a par com os peregrinos que vêm para, realmente, participar nas Jornadas Mundiais da Juventude, há outros que se aproveitam da maré para outros fins.
Para já, as JMJ estão a ficar marcadas pelos 195 peregrinos que não chegaram ao destino, e por outros tantos, a violarem os torniquetes de segurança para aceder às plataformas dos comboios no Cais do Sodré.
E ainda vamos para o segundo dia...