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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Expliquem-me!

(se for preciso, com um desenho)

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A popósito desta notícia

 

 

Porque estou com dificuldade em entender. 

Portanto, é criada uma escola privada de raparigas. Que, suponho, seja apenas para meninas. Ou não haveria necessidade de especificar.

Nessa mesma escola, tendo em conta que é para raparigas, é suposto matricularem-se só meninas. Ou deveria.

 

Ora, em pleno século XXI, isto já não se usa.

Isso é coisa do tempo dos nossos pais, ou avós.

Agora, há escolas mistas.

Que dão para toda a gente.

 

Por isso, não compreendo o é que as ditas alunas, que não se identificam como meninas, estão a fazer, precisamente, numa escola que é para meninas.

Não deveriam, em primeiro lugar, indignar-se com quem criou a escola?

Com os pais, que as puseram lá a estudar?

Não!

Está tudo bem.

 

Só não está bem quando uma professora, contratada para uma escola só de meninas, onde é suposto estudarem só meninas, sauda as suas alunas com um "Bom dia, meninas"!

Isso é que não pode ser.

A professora cometeu um erro imperdoável, com direito a queixa à directora da escola, processo disciplinar e condenada a um pedido de desculpas e à não renovação do contrato de trabalho.

Ah, e com direito a protestos, por parte das ditas alunas, com cartazes a dizer "vidas trans importam".

Não sei o que/ quem está pior em toda esta situação. 

Se as alunas, que não souberam (ou não quiseram) conversar e explicar o seu ponto de vista à professora.

Se a directora que, apesar de tentar resolver a situação, ainda assim penaliza a professora.

Ou os pais destas alunas, que gastam balúrdios para as suas crias estudarem numa escola de raparigas, quando elas nem se identificam como tal, e ainda são coniventes com todo este escarcéu desnecessário (e mais uma vez se prova que dinheiro não compra nem confere educação).

 

Faz sentido?

Para mim, não!

 

Mas, também, cada vez menos coisas me fazem sentido, nestes tempos que correm.

Tempos modernos. E insanos...

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