Festival Eurovisão da Canção 2024: 1ª semifinal
Numa verdadeira "Casa Portuguesa" ninguém falta ao encontro marcado com o Festival da Canção.
Até posso dizer que não mas, chegado o momento, inevitavelmente, "Volto a Ti".
Para ouvir as novas músicas, sempre com algumas reticências, pontos de exclamação e "Pontos Finais", naquelas que menos gosto, e que mandaria para "Bem Longe Daqui".
E, claro, para poder depois vir aqui comentar em modo "Afia a Língua", com muitas "Teorias da Conspiração", sobre como júri e público vão escolher as finalistas.
O que dispenso é o exagerado saudosismo, que me deixa a rebentar "Pelas Costuras", com tanta "Memory".
Dá vontade de dar um "Grito", para que deixem o passado para trás, e voltem ao presente.
Porque é claro como "Água" que é para o futuro, que é como quem diz, para a nossa representação na Suécia, que têm que olhar!
Destas primeiras dez músicas, as que mais me ficaram no ouvido foram, curiosamente, as que não passaram: Mela, Left e Bispo.
Não significa que sejam as melhores. Mas a "Água", da Mela é poderosa. A "Casa Portuguesa", do Bispo, é uma grande verdade (e eu nem gosto de hip hop). Já a "Volto a Ti", do Left, é daquelas músicas que poderiam passar ao lado, letra fraquinha, actuação fraquinha, música banal mas... o que destaca uma música das demais, é a forma como ela nos toca. O que nos faz sentir. E esta teve esse efeito.
Era quase certo que a Nena e a Rita Rocha, tal como a Iolanda, iriam passar. Aliás, o "Grito" da Iolanda é uma das apontadas à vitória. A mim, sinceramente, não me dizem muito.
Já o Noble, é mais do mesmo, e passou à final por escolha exclusiva do público.
No próximo sábado há mais.
Imagem: antena1.rtp / Pedro Pina