Histórias Soltas #28: Cumplicidade
Todos os dias, à mesma hora, os via por ali.
A brincar um com o outro, entre risadas, abraços e beijinhos.
E assim ficavam, alguns minutos, até à despedida.
Um último abraço.
Um último beijinho.
E um adeus.
Era o momento dela partir, e viver o seu dia.
Quando a perdia de vista, também ele seguia o seu caminho.
Também ele teria pela frente um longo dia.
Mas a promessa de que, no final da cada um desses dias, era certo o reencontro.
Não era muito comum, nos dias que corriam, ver cenas como aquela.
Mas eram bonitas de observar e presenciar, ainda que de passagem.
A cumplicidade existente entre aqueles dois seres...
... um pai, e uma filha!