"Inveja": como Sandra Brown consegue sempre surpreender-me!
Já aqui falei que os livros da Sandra Brown costumam seguir uma linha contínua, e é disso que gosto nesta autora.
No entanto, por vezes, ela arrisca noutros atalhos.
O ano passado, tinha referido o quanto Sandra Brown me tinha surpreendido com um estilo diferente.
Este ano, voltou a fazê-lo, com a sua última obra "Inveja"!
Embora se assemelhe mais ao género habitual, a autora mudou a forma de nos apresentar a história.
E, se o início me entusiasmou, pouco depois comecei a pensar que seria o primeiro livro dela a não me cativar como os restantes.
Felizmente, algumas páginas depois, conseguiu voltar a prender-me e, a partir daí, não mais parei.
"Inveja".
Um sentimento tão pouco nobre, sentido por tanta gente, muitas vezes sem sentido, e que pode levar a acções e consequências graves, quando desmedida e levada ao extremo.
E é sobre inveja esta história de dois amigos que, um dia, deixaram de o ser.
Um deles, sobrevive para contar a história.
O outro...
E se, de repente, a verdadeira história vier à tona?
E se, de repente, as personagens de um mero livro, representarem pessoas reais, acontecimentos reais, e o desfecho que a vida real irá ter, se todo o plano correr como planeado?
Claro que, como todos os planos, também este terá as suas falhas, e os seus imprevistos, que poderão mudar todo o curso da história.
Sinopse:
Arrebatada com o manuscrito que acabou de receber, Maris Matherly-Reed, editora de ficção, tenta entrar em contacto com o seu autor, um homem envolto em mistério. E Parker Evans, em reclusão numa ilha remota é - compreensivelmente - um indivíduo complexo e insondável.
Apesar da garantia de um contrato de edição, o escritor parece relutante em dar continuidade à sua história, precisando do encorajamento constante de Maris. E é assim que a editora vai tendo, capítulo a capítulo, vislumbres de um relato tenebroso: a trágica viagem de três amigos que partem numa excursão noturna de barco da qual regressará apenas uma pessoa…
À medida que o texto vai avançando, porém, Maris não deixa de se perguntar se haverá alguma verdade nas palavras que está a ler. Perturbada também com a crescente atração que sente por Parker, resolve voltar para Nova Iorque e descobrir se, de facto, não passará tudo de ficção... Mas a morte de uma pessoa que lhe é próxima só parece confirmar a presença de um assassino - uma pessoa disposta a tudo para conseguir o que quer...