Manchester By The Sea
Fui só eu que não achei este filme nada de especial?
Depois de tanto ouvir falar dele, e como estava a dar na televisão, pedi ao meu marido para gravar.
Vi-o mais tarde, a andar uns bons momentos para a frente, tal a seca que estava a apanhar com o filme.
Cenas mais chocantes: aquela em que percebemos o que se passou, e que destruiu a vida de Lee, e aquela em que Patrick tem um ataque em frente ao congelador.
O mais irritante e, ao mesmo tempo, hilariante: aquela espécie de "bloqueio, ausência, apatia" de Lee, que parece "acordar" sempre uns minutos depois dos acontecimentos.
O mais divertido: a relação dupla de Patrick com as colegas.
O filme trata de situações trágicas, como a perda dos filhos por algo que consideramos culpa nossa, a morte precoce de um pai devido a doença, uma mãe alcoólica, a tentativa de sobrevivência após a tragédia, o enfrentar dos fantasmas do passado, perante um presente que não se desejou.
Tinha tudo para ser um filme que marca, que toca, que mexe com o público.
A mim, não conseguiu, infelizmente, nem chegar perto.