O Diário da Nossa Paixão
"Sou um homem vulgar,com pensamentos vulgares, e vivi uma vida vulgar. Não há monumentos dedicados a mim e o meu nome em breve será esquecido, mas amei outra pessoa com toda a minha alma e coração e isso, para mim, é que contou."
Ainda existem amores como este?
Quero acreditar que sim!
O primeiro livro, de tantos que já li que, verdadeiramente, me emocionou!
Destaco os sentimentos que cada carta carrega, e que transmite a quem lê de uma forma única.
A dedicação, a generosidade e a simplicidade, em contraste com as imposições sociais, a riqueza e o poder.
A velhice, e tudo o que a ela está associado.
A doença de Alzheimer, a frustração de que a tem e sofre com ela, e a da família, que se sente impotente.
A importância da amizade, daquilo que podemos fazer para tornar a vida do próximo um pouco melhor, dos pequenos gestos.
E, acima de tudo, o amor verdadeiro, único, incondicional e intemporal, que sobreviveu a tudo!
Será que os milagres acontecem? Como dizia Noah "a ciência só pode explicar até determinado ponto, depois disso, fica por conta de Deus".
O filme é bonito, também emociona, mas não há comparação possível com o livro que, para mim, foi uma das melhores histórias de amor que já li.