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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Perder um filho é perder um pedaço de nós...

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É perdermo-nos, também nós...

É ficar sem ar...

É ficar sem chão...

É sentir uma dor tão forte no coração, que parece que também ele quer deixar de bater...

 

É sentir arrancada uma parte de nós...

Sem dó, nem piedade...

A vida, eventualmente, segue sem ela...

Tem que seguir... Sobretudo, se houver quem ainda dependa de nós...

Mas nunca mais será a mesma.

Não há nada que substitua esse pedaço, ou nos devolva a vida como ela era antes, completa.

 

É perceber que queremos tanto proteger os filhos e, ainda assim, nunca os conseguiremos proteger o suficiente.

É sentir que a nossa missão foi interrompida, muito antes de terminada.

É sentir que, a esse filho, lhe foram cortadas as asas. Vedado o caminho que começava a trilhar...

Ninguém cria um filho, para vê-lo ficar pelo caminho, sem viver a vida para a qual o preparou, e onde queria vê-lo, feliz e realizado, a passar por todas as etapas que, também os pais, um dia, passaram, mas à sua própria maneira.

 

O tempo atenua a dor.

Apazigua o espírito.

Acalma o coração.

Embala a lembrança.

Mas não nos faz esquecer, que uma parte de nós, um dia, cedo demais, antes de nós, se foi...

 

 

 

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