Perdida - o filme
A Netflix está a apostar em grande, em filmes e séries na língua espanhola, sejam eles mexicanos, espanhóis, colombianos ou, como é o caso deste filme, argentino - Perdida.
Tudo começa quando um grupo de jovens faz uma viagem até à Patagónia. Lá, fazem o que todas as adolescentes fazem: divertem-se, bebem, dançam, falam de rapazes e atiram-se a eles.
Mas nem tudo corre como deveria, e Cornélia, a melhor amiga de Pipa, desaparece sem deixar qualquer rasto.
Ninguém sabe o que lhe aconteceu, e o corpo nunca foi encontrado.
Passaram-se 14 anos.
Cada uma daquelas jovens seguiu a sua vida.
Pipa é agora uma agente da polícia, que persegue raptores de crianças.
Cornélia foi dada como morta, depois de uma longa investigação sem qualquer pista que pudesse indicar o contrário.
No entanto, passados estes 14 anos, a mãe de Cornélia continua a não conseguir fazer o luto, por não saber o que aconteceu, e considera que Pipa é a única pessoa capaz de investigar e desvendar o mistério, sobre o que realmente terá acontecido à sua melhor amiga.
Apesar de renitente em voltar a remexer no passado, Pipa acaba por iniciar a sua própria investigação, que colocará em perigo, não só os que lhe são mais próximos, como a sua própria vida.
Sinopse:
"Anos após o desaparecimento da sua amiga na Patagónia, uma mulher polícia inicia uma investigação para obter repostas, mas depressa percebe que a sua vida corre perigo."
Trailer:
Para reflectir:
Poderiam as coisas ter sido diferentes?
Poderia alguma daquelas adolescentes ter feito algo que mudasse a história?
Pode uma amizade sobreviver ou voltar a existir, quando todo o passado e caminhos distintos se interpõem entre duas pessoas, criando um fosso instransponível entre elas?
Pode o passado (ou acontecimentos traumáticos), que afastou duas pessoas, ser o mesmo que acabou por unir uma delas a outra totalmente distinta?
São esses acontecimentos, esse fardo, esse passado que carregamos dentro de nós, os responsáveis pela pessoa que hoje somos, ou essa é uma escolha que depende somente de nós - matar quem fomos, para dar lugar a quem somos, em quem nos tornámos?
Será que existem verdades que devem ficar enterradas?
Ou valerá a pena enfrentar as consequências de uma verdade trazida à luz, que causará sofrimento a todos os que rodeiam?