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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Por vezes, é preciso respirar fundo

 

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e contar até 100 (sim, porque 10 já começa a ser pouco), para não perder as estribeiras com certas pessoas.

E a situação nem sequer foi comigo. Se fosse, podia até sair de lá de mãos a abanar, mas essa senhora não se safava assim com tanta facilidade. Não sem eu expôr o meu ponto de vista, sem chamar algum superior (não faço ideia se há), e sem, provavelmente, uma reclamação (sim, ainda em papel)l

A minha mãe tem uma declaração de isenção de taxas moderadoras, com prazo de validade, que terminava ontem. É necessário dirigir-se ao centro de saúde e pedir a revalidação, ou seja, emitem-lhe uma nova declaração. Coisa simples.

Pois o meu pai foi lá então, para tratar desse assunto. A funcionária que o atendeu respondeu-lhe que não tinha tempo para isso naquele momento e, mesmo depois de questionada sobre o fim da validade, afirmou que o meu pai tinha muito tempo, que não era preciso ir lá a correr e para voltar noutro dia!

É preciso ter lata!

Tudo bem que estava sozinha, mas os utentes que lá se dirigem têm o mesmo direito ao atendimento. E não têm culpa que os colegas da funcionária tenham ido almoçar!

E por que raio deveria o meu pai ir embora, e voltar noutro dia para tratar do mesmo assunto, quando já ali estava? Por acaso, mora perto. Mas, e se tivesse que apanhar transportes? Se, de cada vez que lá fosse, gastasse dinheiro e perdesse tempo, quem lhe pagava? A dita funcionária? Não me parece.

É mesmo má vontade porque, quando atendido por outros funcionários, os mesmos fazem-lhe isso na hora!

Fez-me lembrar um episódio em que estava na minha vez de ser atendida, em trabalho, num serviço público, e a funcionária reclamou que não me podia atender porque eu levava muitos assuntos para tratar e tinha muita gente à espera! E eu, só lhe respondi: muito bem, e o que é que eu digo ao meu patrão quando voltar com o trabalho por fazer? Insisti, a funcionária atendeu com má vontade e deu a entender que, para castigo, não nos iria facilitar a vida dali em diante.

E o que é que merecem pessoas assim? É preciso mesmo muita paciência, e muita calma (que já começa a escassear)!

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