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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Porque não participaria num programa como o Casados à Primeira Vista!

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Em primeiro lugar, porque tenho uma vida banal, sem escândalos ou segredos escabrosos por revelar o que, logo à partida, invalidaria a minha participação ou sequer escolha, da parte da produção, para participar!

 

Mas, imaginando que, de facto, isso era irrelevante, e que eu estava sozinha e disponível para uma aventura do género, não participaria porque:

 

- tenho uma filha, e nunca a deixaria entregue aos cuidados dos avós ou do pai, para embarcar numa experiência que me afastasse dela por mais que um dia - um filho precisa da mãe (e do pai, se for o caso) ao seu lado, sobretudo se forem pequenos

- tenho uma filha, e não a sujeitaria a viver com uma pessoa que eu própria não conhecia, um perfeito desconhecido para ambos

- tenho duas gatas e, tal como acontece com a minha filha, nunca me separaria delas, nem as deixaria entregues a ninguém

- pelos motivos atrás indicados, e outros mais, nunca deixaria a minha casa, para ir viver noutra casa qualquer, ou na de outra pessoa

- sou alérgica ao casamento - nem com o meu marido, estando juntos há quase 9 anos, me caso, quanto mais com um estranho 

- partindo do princípio que o casamento é oficial, e não apenas simbólico, o que é que isso acarretaria, em termos legais? E o divórcio? Suponhamos que a pessoa não se quereria divorciar? Que argumento será utilizado num divórcio sem consentimento? E responsabilidades com dívidas que entretanto houvesse? Se com alguém que conhecemos num processo dito normal, já temos problemas e surpresas, quanto mais assim.

- nunca deixaria a minha felicidade, e eventual descoberta do amor, nas mãos de estranhos

 

O amor é muito mais que mera ciência.

Pode-se tentar estudar, analisar, compreender, alcançar, experimentar...

Mas nenhum desses processos nos garantirá alcançá-lo ou vivê-lo.

Essa parte, cabe a cada um de nós!

São tantas as concicionantes e variáveis, e tantos os factores que podem influenciar, que nenhum especialista, por muito que formule hipóteses, faça previsões, promova ou intente experiências, conseguirá mais do que meras probabilidades.

 

E, pelo que já vimos, essas probabilidades têm tido resultados maioritariamente negativos e contrários ao esperado!

 

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