Porque temos, tantas vezes, medo de assumir compromissos?
Porque temos, tantas vezes, medo de assumir compromissos? De aceitar desafios?
De chegar à frente e dizer "eu faço", "eu aceito", "vamos a isso", com entusiasmo, preferindo um dúbio e pouco seguro "posso tentar", "é complicado", ou "sem compromisso" assumindo, à partida, que não o vamos conseguir fazer?
Porque temos tanto receio de dizer um "não" bem claro, ou um "sim" convicto, ficando-nos, tantas vezes, pelo "vou pensar", "tenho que ver", "talvez", deixando para depois uma decisão que, no fim, já está totalmente tomada no nosso pensamento?
Porque temos tanto medo de afirmar as nossas vontades?
Porque nos deixamos invadir tantas vezes pela insegurança acerca das nossas capacidades?
Porque receamos tanto aquilo que os outros pensarão de nós, ou de que forma receberão as nossas decisões?