Quando decidimos e/ou agimos pelos motivos e com os objectivos errados
Tomar decisões ou agir pelos motivos, e/ou com objectivos errados nem sempre leva ao resultado que esperamos.
Fazêmo-lo, achando que é uma porta aberta para a felicidade, para a realização pessoal ou profissional, para preencher o vazio que se instalou em nós mas, por vezes, essa felicidade é passageira. E depressa lhe sucede uma tristeza, uma sensação de vazio ainda maior, mal passamos a porta.
Muitas vezes, gera mesmo frustração.
Há quem faça as coisas em busca de reconhecimento. E se ele não vem? Ou não vem na medida em que se imaginou?
Há quem faça as coisas à espera de um retorno, que pode tardar, ou nunca chegar.
Há quem aja para afogar as mágoas, para fintar a tristeza. Mas, e se as nossas acções tiverem um efeito inverso, e ainda pior?
Há quem tome decisões no calor do momento, por impulso, baseadas na raiva, na dor. Mas, serão as mais correctas? Não nos iremos arrepender depois, quando a "poeira" assentar?
Fazemos as coisas porque realmente queremos? Ou para agradar alguém?
Porque nos satisfaz, ou porque queremos daí tirar vantagens?
Porque é algo que nos dá prazer, ou porque é aquilo que se espera de nós?
Quantas vezes não nos enganamos com a ilusão de que são honestos os motivos e objectivos pelos quais agimos mas, ainda que inconscientemente, não são os certos, e podem não resultar da forma como imaginámos.
E, ainda que resultem, deveriam ter outra base, que não aquela em que nos apoiámos.