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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

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Ritual de praia, de geração em geração

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Começou quando eu ainda era pequena, e tem-se mantido, com algumas interrupções pelo meio, até hoje, o ritual das nossas idas à praia, durante todos os dias das férias!

 

Em casa, pela manhã, a preparação das mochilas com as toalhas, brinquedos (quando era o caso), raquetes, protector solar, e o lanche.

A seguir ao almoço, a caminhada até à paragem do autocarro, onde esperávamos ansiosos pela sua chegada, juntamente com as outras pessoas, muitas delas vizinhos ou conhecidos, que iam para o mesmo destino. 

Chegávamos cedo à praia, pelo que ainda não se podia ir ao banho. Assim, depois das toalhas estendidas e do protector colocado, jogávamos raquetes, para passar o tempo até à hora abençoada em que nos diziam "já podes ir à água".

A partir desse momento, era água, toalha, raquetes, água, toalha, lanche e assim, sucessivamente, até ao momento em que olhávamos para o relógio, e estava na hora de começar a arrumar tudo, para irmos apanhar o autocarro de volta para casa.

Por vezes, quando nos esticávamos mais do que devíamos, lá tirávamos o biquini molhado. À saída da praia, limpar os pés para tirar a areia, sentados num banquinho ou no próprio muro da praia.

 

Praia não era praia sem um gelado e, assim, na caminhada para o autocarro, era feita a paragem obrigatória na barraquinha dos gelados ou, mais tarde, no bar da praia. Quase sempre, gelados baratos: Mini Milk, Epá, Perna de Pau, Pé (que eu quase sempre deixava cair metade no chão) ou Calipos, no caso da minha filha.

 

A própria caminhada faz parte do ritual. Com algumas mudanças de local, ao longo dos anos, ou tínhamos uma subida íngreme, mas muito mais perto da praia, à nossa espera, ou uma caminhada de cerca de meia hora, até ao terminal. 

Numa ou noutra, enquanto saboreamos o gelado, vamos observando os veraneantes, o mar com o sol a pôr-se, as gaivotas e os gatos que por ali andam, aqueles que estão a chegar a essa hora, e os que partem ao mesmo tempo que nós.

 

E, já no autocarro, um último adeus à praia, até ao dia seguinte, e por aí em diante, até ao último dia das férias, em que a despedida é até ao ano seguinte.

 

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