RX - Patinho Feio
Os Patinho Feio estão de volta, dois anos após o lançamento de “Para Não Se Estar Calado”, dando continuidade à estória deste "ser buliçoso e de sangue quente", com “A Verdade Que Convém”, o novo álbum da banda, composto por 12 temas, cantados em português, e carregados de intervenção.
"De verdades que são mentiras e de mentiras que são verdades convenientes...
De um fado que não é fado …
De um ladrão que pede perdão ou talvez não …
O que resta?
Chiu! Calem-se, planeia-se o palco!
É que o sentinela disparou e fez que se enganou!"
Aqui fica o RX aos Patinho Feio:
De que forma se descreveriam através destas palavras?
Silêncio – Ponto de partida.
Verdade – Ilusão.
Busca – Inquietação.
Português – Identidade.
Recomeço – Circulo vicioso.
Indagação – Gestação.
Música – Inevitabilidade.
Rock – Forma de estar.
Há cerca de dois anos, lançaram o álbum de estreia. Que diferenças poderá o público encontrar entre esse trabalho, e o novo que agora apresentam?
“A Verdade Que Convém” vem no seguimento do “Para Não Se Estar Calado”, o novo disco tem mais faixas, está mais maduro e deve ser ouvido como um livro.
"A Verdade Que Convém" é o vosso mais recente álbum. Na vossa opinião, a "verdade que convém" é sempre uma mentira?
Não necessariamente, mas quase sempre.
"Indagando" é o single de apresentação do álbum. Que indagações movem os Patinho Feio?
A busca da verdade e da mentira como faces da mesma moeda.
Este novo trabalho conta com produção de Hugo Correia, e a participação de JP Freire no introdutório de "Avenida dos Capitães". Como surgiram estas colaborações?
Ao contrário do primeiro disco, em que foi tudo feito de forma caseira (as captações) tirando a mistura e masterização, neste trabalho decidimos convidar alguém para produzir o disco.
O Hugo Correia surgiu pela amizade, e pelas capacidades técnicas e musicais. É um músico de excepção.
A voz do J.P. Freire, escritor e músico nosso conterrâneo, surgiu por amizade, estética, e como uma homenagem à cena “underground” Ilhavense.
Se pudessem escolher algum artista/ banda para partilhar o palco, quem escolheriam?
Existem muitos artistas e bandas com quem gostaríamos de partilhar o palco, assim de repente, talvez os Mão Morta.
Por onde vão andar os Patinho Feio nos próximos meses?
Nos próximos tempos vamos andar pelo país a promover “A Verdade Que Convém”.
Para além do lançamento do novo álbum, que objectivos gostariam de ver concretizados a nível musical em 2018?
O nosso principal objectivo é que a música do Patinho Feio chegue ao maior número de ouvidos possível.
Muito obrigada!
Marta Segão
Nota: Este RX teve o apoio da editora Farol Música, a qual cedeu também as imagens e o vídeo.