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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

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Séries curtas vs. séries longas (paixão vs. amor)

Resultado de imagem para séries de tv

 

 

Uma das coisas que nos influencia, no momento de escolher uma série para acompanhar, para além do tema, da história, do idioma, e dos protagonistas, é a sua duração.

Eu sou, por norma, uma pessoa impaciente no que respeita a séries.

Quando selecciono uma série, e percebo que a mesma tem cerca de 50 a 100 episódios, é meio caminho andado para desistir, e escolher outra.

 

 

Uma série curta significa que se vê em pouco tempo.

É mais fácil de acompanhar e chegar ao fim, sem ficar pelo caminho.

Significa que, à partida, os episódios vão ser corridos e empolgantes, sem tempo para estar ali a preenche-los com “palha” que não interessa muito, nem serve para nada.

É quase como uma paixão forte que, assim como chega depressa e a vivemos intensamente, também se acaba num instante.

Como um vento que, mal nos atingiu, já passou e foi para outro lado.

Mas, apesar de tudo, não nos envolve.

 

 

As séries longas têm a desvantagem de, à partida, nos fazer torcer o nariz, quando olhamos para a quantidade de episódios que têm.

Nem sempre há essa disponibilidade. Nem sempre há paciência.

Muitas vezes, os episódios pouco adiantam. Quase como as novelas, até começam bem, perdem-se pelo meio, empatam e, quando chegam ao fim, é tudo a correr.

Mas, se realmente nos interessar a história, acabamos por entrar nela mais a fundo, embrenharmo-nos mais, conhecer melhor cada uma das personagens, rir e chorar com elas, torcer por elas, sofrer por e com elas, e ficar felizes com a sua felicidade.

E se, no início, queríamos muito chegar ao fim, quando este se começa a aproximar, não queremos que acabe já, porque já nos habituámos aquelas personagens, àquele ambiente, àquela vida que nos foi dada a conhecer durante tanto tempo.

É como um amor, que se foi construindo aos poucos, e custa quando chega ao fim, tornando mais difícil a despedida.

 

 

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