Sonhos que davam filme
Ela estava a preparar-se.
Tinha vestido aquele casaco preto que comprara na Bershka.
As amigas concordaram que lhe ficava bem.
Iam à discoteca, celebrar o seu aniversário.
Entre os membros do grupo, estavam dois rapazes, que disputavam a sua atenção.
Ela gostava dos dois. Talvez de uma forma diferente de um deles.
Mas não queria estar a arranjar mal entendidos, nem se chatear naquele dia.
E assim foram.
A música estava animada.
Ela dançou e cantou, feliz pela noite que estava a ter.
Teve a confirmação de que um dos rapazes seria sempre, e apenas, seu amigo. Ao mesmo tempo, começou a perceber os sentimentos a desabrochar, pelo outro.
Mas algo viria a ensombrar essa noite.
Ãlgumas das amigas começaram a sentir-se mal, e tiveram que abandonar a festa.
Em seguida, mais umas pessoas com os mesmos sintomas.
A noite estava a ficar estranha. Talvez fosse melhor ir embora.
Mas não sem, antes, a sua recém descoberta paixão a ter levado para um local menos movimentado, para lhe dar o primeiro beijo, como presente de aniversário.
Estavam, entretanto, a comentar como as pessoas pareciam ter sido drogadas, quando surge a polícia e, sem que nada o fizesse prever, levam-na para o carro, detida, deixando o suposto namorado para trás.
No caminho para a esquadra, e sem saber porque a tinham levado a ela, deparam-se com uma manifestação que impede o trânsito de fluir. Estão parados e ela vê nisso a oportunidade para escapar, assim a pessoa que a acompanha na parte de trás do carro colabore consigo.
Ao início, não tem muito sucesso mas, depois, acaba por a convencer a ajudá-la.
E é assim que ela se escapa, e volta à discoteca, onde tudo aconteceu, para descobrir o que se passou, e porque a acusaram a ela, do que nem ela sabe.
À sua espera, ainda no mesmo sítio, está o namorado, que consegue, no momento em que o portão da garagem do edifício está prestes a fechar, entrar lá para dentro com ela.
O que irão descobrir, nunca se saberá porque, entretanto, acordei!
Mas deixo por conta da vossa imaginação