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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sonhos que davam filme

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Marta tinha sido colocada a trabalhar, como agente infiltrada, numa empresa suspeita de negócios ilegais.

A sua missão era recuperar o dinheiro que esta empresa havia roubado, e que escondia naquele escritório.

Parecia ser um dos seus primeiros trabalhos, e não estar muito confortável com o mesmo.

 

Quando surgiu a oportunidade, Marta conseguiu retirar de lá o dinheiro.

A empresa deu conta do desaparecimento, e começou a investigar. 

A agência para a qual Marta trabalhava achou melhor tirá-la de lá, antes que a descobrissem.

Até porque alguém filmou Marta durante a operação, e a denunciou.

 

Nessa altura, Marta já escapou de lá, e entra no carro onde estão os seus parceiros, Gustavo e Sandra. O próximo passo é depositar o dinheiro na conta a que pertence. Marta percebe que, sem máscara, não podem entrar no banco para o fazer, por isso, Gustavo procura o multibanco mais afastado, para que possam fazer a operação, sem serem vistos.

Marta leva o dinheiro. Sandra, os códigos das contas.

Mas ainda antes de fazer o que quer que seja, percebem que estão a ficar cercadas por pessoas que não têm a melhor das intenções e, mais uma vez, vêem-se obrigadas a entrar rapidamente no carro, para fugir dali.

Marta entra e tranca a porta, aconselhando os companheiros a fazerem o mesmo.

Gustavo arranca com o carro mas, como estão a ser perseguidos, considera que a melhor solução é atirarem-se, no carro, para o rio. 

Marta fica em pânico, tem medo de morrer afogada e agora, com a porta trancada, pode correr o risco de nem sequer conseguir sair, e de o seu maior receio se concretizar.

Vale-lhe Sandra, que a ajuda e a traz para a superfície, incentivando-a a continuar, enquanto vai ver onde está Gustavo, que ficou para traz.

 

Marta nada e consegue sair daquilo que julgavam ser um rio mas que, afinal era um tanque e que, à volta, tem apenas um corredor do qual não conseguem sair. E quem anda atrás deles, continua, e está pronto a matá-los.

Marta percebe que a sua única hipótese de viver, é fugir para o mato, que rodeia o tanque, correndo o mais depressa que pode, e escondendo-se entre os arbustos, enquanto os assassinos, a cavalo, andam por ali a ver se a encontram.

Correr no meio de ervas e plantas não é fácil, sobretudo quando não se tem a roupa adequada e, no caso de Marta, aquele casaco está a dificultar-lhe a vida, sempre a prender, e a travar-lhe os movimentos.

Mas não desiste. Pelo caminho, vai vendo umas cabanas mas, com receio de que a denunciem em vez de a ajudar, prefere continuar sozinha, por sua conta.

Depois de achar que nunca vai conseguir sair daquela floresta, que parece não ter fim, Marta avista finalmente um edifício, que lhe parece familiar, e onde pensa já ter estado antes.

 

Percebe que está numa fronteira, e só tem que correr mais uns metros para passar para o lado de lá, sem que lhe possam fazer mal.

Nessa última tentativa, mais uma vez, o casaco prende, e Marta teme não conseguir dar o passo final mas, por fim, é bem sucedida.

 

Nesse momento, surge Gustavo, que passa também a fronteira, ao mesmo tempo que Marta, sem forças devido à fuga e em choque, cai ao chão.

Gustavo corre até ela, baixa-se e diz-lhe:

"Fizeste um bom trabalho, Marta. Conseguiste. Tiveste muito bem, para quem não está habituada a ests coisas. Pena que tenha que te levar de volta para lá."

Marta, que apenas tinha simulado o desmaio, percebe assim quem é Gustavo:

"És tu o traidor!"

 

Quando tudo parecia perdido, Gustavo é baleado por Sandra, que entretanto os tinha seguido. É a segunda vez que Sandra salva Marta.

E é assim que ambas sobem as escadas do dito edifício, para chegar ao carro que as espera, e que as levará, sãs e salvas, de volta a casa, como se nada de mais tivesse acontecido.

 

 

Nota: tendo em conta que isto foi um sonho, e nos sonhos nem sempre existe lógica, não tentem perceber o porquê de determinadas acções, ou falta delas, e das situações em si

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