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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

1 Foto, 1 Texto #25

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Ei-lo...

 

Muitas vezes, forte o suficiente para resistir às provações, com uma força (que nem sabe de onde vem, ou não sabe que tem), que surge sempre que as coisas se complicam e exigem acção. 

Prático, útil, objectivo.

 

Algumas vezes, frágil o bastante para se "desfazer" com um "sopro". 

Sensível, delicado, vulnerável.

 

Um incómodo para alguns.

Uma expectativa para outros.

 

Como uma moeda que se atira à fonte, ou ao lago.

Como a vela que se morde.

Como as passas que não falham na passagem de ano.

Como o trevo de quatro folhas que se guarda.

 

O guardião dos desejos que se espalham pelo universo, através das suas sementes para que, quem sabe um dia, sejam concretizados. 

O guardião dos poderes e da magia, que traz a esperança.

 

Ele não luta contra o vento.

Antes, deixa-se levar por ele.

Porque o caminho é para a frente.

E porque, o que o espera, pode ser melhor do que o que ficou para trás.

 

Ainda que, inicialmente, se mostre renitente, acaba por ir embarcando, lentamente, numa nova jornada.

Porque as oportunidades obrigam a enfrentar o novo, e o desconhecido.

A aceitar a mudança. E a embrenhar-se nela.

 

Ei-lo...

... o dente-de-leão!

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto

Histórias Soltas #25: Cansaço...

Sem Título.jpg

 

É isso que sinto.

Não propriamente aquele cansaço físico.

Embora o corpo se ressinta.

 

É um cansaço de quem se sente sem forças. 

Sem ânimo.

Sem disposição.

 

É um cansaço de quem precisa de respirar fundo.

 

É um cansaço de quem já não tem paciência.

De quem prefere calar, a ter que fazer um esforço para argumentar.

Porque, no fim, não sai conversa alguma.

Nada de útil.

Nada de prazeroso.

 

Até mesmo os fins de semana são encarados com outros olhos.

Deixaram de ser dias para recarregar baterias, para ser dias em que a pouca energia que resta é sugada.

Dias que não rendem.

Dias que não se aproveitam.

 

Cansaço...

De quem se sente preso, com os movimentos condicionados.

De quem só quer um pouco de paz.