Águas Perigosas
Para desanuviar um bocadinho das emoções do fim-de-semana, decidimos ver este filme que tínhamos gravado.
Quando li sobre o mesmo, fiquei com a ideia que a protagonista ficaria presa numa ilha, e que haveriam vários tubarões. Só depois percebi que não era bem assim.
E desanuviar é só uma maneira de dizer, porque na verdade uma pessoa está sempre tensa a ver o filme, à espera do ataque, à espera que tudo dê certo, à espera que não haja mais incidentes.
A ilha não é bem uma ilha, como nós imaginamos, mas apenas umas rochas no meio do mar que, a determinada altura, com a subida da maré, irão ficar submersas. E haverámais inimigos a enfrentar, além dos previsíveis.
Por outro lado, nem num filme destes uma pessoa deixa de se emocionar com os animais! E não falo do tubarão, mas de uma baleia que por ali anda, ferida e a servir de refeição.
E, sobretudo, de uma gaivota! Uma gaivota que será a grande companhia de Nancy, e que não pode voar porque tem a asa ferida. Nancy consegue tratar dela, e colocá-la no caminho de volta à praia, mas só no final saberemos se foi bem sucedida, ou apanhada pelo tubarão.
À semelhança de um outro filme que vi, em que a Sandra Bullock foi a única personagem na maior parte da duração do filme, também neste Blake Lively teve seu cargo essa missão. E a verdade é que não faz ali falta mais ninguém para nos manter presos ao ecrã.
Era suposto ser uma ida à praia. Não uma praia qualquer, mas uma especial, escondida, desconhecida da maior parte das pessoas. E uma tarde de surf, tal como tinha acontecido há muitos anos atrás. Só isso.
Mas o que torna esta praia tão especial e misteriosa, é também uma desvantagem, que pode fazer a diferença entre a vida e a morte de quem lá vai.
Houve cenas que me fizeram imensa confusão, e não recomendo para quem é sensível a ver sangue, ou a alimentação alternativa, mas adorei o filme!