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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

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"Little Women" - "Mulherzinhas"

Is 'Little Women' on Netflix UK? Where to Watch the Movie - New On Netflix  UK 

 

Numa fase em que parece que é tudo "mais do mesmo", acabei por me deparar com este filme no catálogo da Netflix.

O filme é de 2019, já tinha lido algumas coisas sobre ele, mas nunca me tinha suscitado curiosidade.

Baseado no romance de Louisa May Alcott, por sua vez, inspirado na sua própria família e história de vida, o filme, cuja acção decorre a partir de 1860, conta com actuações de Saoirse Ronan, Florence Pugh, Emma Watson, Meryl Steep e Timothée Chalamet.

 

Uma mulher vive com as suas quatro filhas - Beth, Amy, Meg e Jo - enquanto o marido está na guerra.

Apesar das dificuldades financeiras que enfrentram conseguem, ainda assim, tentar sempre ajudar os mais desfavorecidos, e em piores condições que elas próprias.

Alternado entre passado e presente, o filme mostra-nos quatro irmãs muito unidas, cúmplices, com os seus desentendimentos como quaisquer irmãs, e com ideias e sonhos distintos para o seu futuro.

Há uma clara passagem da infância/ adolescência para a idade adulta, e a mudança que acarreta.

 

Meg, por exemplo, era poderia ser uma boa actriz, mas ela queria casar, e ter a sua própria família. E assim o fez, por amor, embora continuasse a viver em dificuldades.

Já Beth, a mais nova das irmãs, sofre de uma doença que irá tentar levar a melhor sobre ela mas, enquanto isso, o seu talento com o piano, e a sua bondade e pureza, irão conquistar Mr. Laurence, avó de Laurie.

Laurie, desde a primera vez que vê Jo, apaixona-se por ela, mas Jo quer ser uma mulher livre, dona do seu próprio nariz. Jo é a escritora da família, e é com o dinheiro que ganha com a venda dos seus contos que ajuda a família. 

Amy tem alguma inveja das irmãs, por não poder acompanhá-las em tudo. Ama Laurie mas, como única esperança da tia Marsh, de que se case com um bom partido, que possa sustentar toda a família, acava por ser cortejada por outro homem, que está prestes a pedi-la em casamento.

Amy sonha ser artista, pintora, mas percebe que há pessoas com mais talento que ela e não se conforma, porque quer ser a melhor.

 

Cada uma destas irmãs luta pela sua felicidade, sofre contratempos, mas acaba por partilhar com as restantes as suas alegrias e tristezas, apoiando-se sempre.

Gostei do filme, mas acho que, para a duração dele, foi pouco explorado. Se calhar funcionaria melhor em série, para poder destacar mais cada uma das "Mulherzinhas" protagonistas da história.

 

Energia: precisa-se!

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Aproxima-se o final do ano e sinto que, com ele, a minha energia se está, também ela, a esgotar.

Ando sem paciência nenhuma.

Sem paciência para parvoíces, para conversas de "encher chouriços", para brincadeiras sem graça e despropositadas.

Sem paciência para atitudes impulsivas, irreflectidas, inconsequentes.

Sem paciência para pessoas revoltadas com tudo, com todos e com o mundo.

Sem paciência para pessoas que estão rabugentas, não admitem, e ainda fazem de tudo para gerar reacções nos outros, e poder afirmar que os outros é que estão mal dispostos.

 

Ando fartinha deste tempo cinzento e chuvoso.

De ter a casa todo tipo sauna, a escorrer água por todo o lado. A que se forma lá dentro, e a que entra de fora.

 

Ando cansada, e nem televisão posso ver porque há uma semana que a Vodafone não nos consegue fornecer o seu serviço.

Uma semana sem televisão, telefone e internet, e sem qualquer previsão de resolução.

 

Sinto-me cansada.

Cansada de tentar fazer alguma coisa boa, de tentar ajudar, de fazer aquilo que não tinha obrigação nenhuma de fazer, e ser recompensada com "patadas".

 

E sim, esta época natalícia não ajuda.

Porque já sei que o Natal vai ser o mesmo de sempre.

Um Natal que continuo a não gostar.

E que dispensava bem.

 

Sinto-me exausta.

Qualquer esforço, qualquer tarefa, me deixa cansada.

E a precisar, urgentemente, de reservas extra de energia.

 

 

 

A "ressaca" da época natalícia

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Quem por aí também é atingido por ela?!

É mais suave, igual ou pior que o regresso ao trabalho depois das férias de verão?

Num mês que, para além de marcar o início de um novo ano, marca também o regresso às rotinas, depois de uma pausa que foi de festa, o regresso às aulas, o prenúncio de 2 meses pela frente sem qualquer feriado pelo meio, muitas são as pessoas que iniciam este mês de "ressaca",  não de excesso de bebida ou comida, mas por nostalgia pelo que já lá vai, e o desejo de que, pelo menos este mês de janeiro, passe depressa, para que tanto o nosso corpo como a nossa mente retornem à normalidade.

Eu regressei hoje ao trabalho. Não queria, mas tem que ser. E mais vale a meio da semana, do que no início. Custa menos.

Mas acabaram-se os dias em casa com a minha filha, sem horários nem stress. Acabaram-se as tardes de colinho para as bichanas, e os mimos a toda a hora. Acabou-se o acordar às 10 ou 11 da manhã, o almoçar às 13 ou 14h da tarde.

Amanhã, será a vez dos estudantes regressarem à escola.

Um novo ano começa, mas a nossa vida retorna ao ponto onde parou antes do Natal.

Coragem para todos os que, como eu, ainda estão de ressaca desta época natalícia!

 

 

Outra vez?!

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Sempre que chegamos a esta altura do ano, começo a sentir um cansaço fora do habitual.

Nem sequer é aquele cansaço de "estou a precisar de férias".

É mesmo fadiga, aquela sensação que as pernas pesam chumbo e não se querem mexer, que andei um bocadinho e parece que corri a maratona.

 

Um Pedacinho de Céu, de Julia Quinn

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Série Quarteto Smythe-Smith - Volume I

 

Antigamente, na sociedade e cortes londrinas, as mulheres casavam-se muito cedo, ou assim era esperado delas. Haviam as chamadas "temporadas", que se realizavam todos os anos, para que as jovens fossem apresentadas, conhecessem bons partidos e arranjassem casamento. Uma jovem que já estivesse na sua segunda ou terceira temporada, já começava a ser vista como "solteirona", e começava a ser um problema para as mães.

Naquele tempo, as mães queriam tanto arranjar marido para as filhas, que quase perseguiam os jovens rapazes, para que dessem atenção a elas. Sim, devia ser de loucos!

Honoria também pretendia encontrar marido na nova temporada que aí vinha, e até já tinha escolhido um possível candidato. Mas quis o destino trocar-lhe as voltas.

 

Antigamente, nenhuma mulher solteira poderia frequentar a casa de um homem solteiro sozinha. Tinha sempre que ir acompanhada de uma mulher mais velha, ou de alguma criada. Caso contrário, seria um escândalo, daria azo a todo o tipo de comentários maldosos e, em último caso, seriam obrigados a casar.

Ainda assim, Honoria fê-lo, para cuidar do seu amigo de infância. Neste caso, até tinha desculpa. O homem estava sozinho, sem família, e à beira da morte.

 

 

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Antigamente, nos bailes, as jovens tinham uns cartões que eram preeenchidos pelos cavalheiros que lhes prometiam uma dança. Era um sucesso ter o cartão cheio, significava que era uma jovem apreciada e solicitada. Cada rapaz/ homem só deveria dançar uma vez com cada jovem mulher. Também determinadas danças, como a valsa, não eram vistas com bons olhos (ver mais sobre as regras aqui).

No entanto, Honoria e Marcus dançaram a valsa, e foi um momento mágico.

 

 

Mas, afinal, quem são Honoria e Marcus?

Honoria e Daniel eram dois irmãos, com alguma diferença de idade entre eles. Marcus era um jovem solitário, que encontrou em Daniel o amigo e irmão que nunca teve, e na família deste, a família que nunca teve.

Honoria, mais nova que ambos, só queria participar nas brincadeiras, ser incluída, ter um pouco de atenção para si. Mas eles viam nela uma criança birrenta, ardilosa, e muito chata, de quem só queriam distância.

Uns anos mais tarde, Daniel vê-se obrigado a fugir, e faz o seu amigo Marcus prometer que cuidará de Honoria, e evitará que algum rapaz/ homem mal intencionado, vigarista ou imaturo se aproveite dela. Marcus assim faz.

Isto levará a uma bola de neve de acontecimentos, pelos quais Honoria será responsável, e que poderão terminar na morte de Marcus. Pelo meio, teremos momentos muito divertidos, inusitados, tensos, e de grande coragem.

 

A principal mensagem que retiro desta história, é o valor de uma família, o sentimento de pertença a uma família, a algo, a alguém...E a forma como isso pode ser mais forte que todas as adversidades que tenham que enfrentar.

 

Outro motivo porque gosto de ler estes livros da Julia Quinn, é o facto de ela juntar todas as suas histórias, embora não tenham nada a ver umas com as outras. Neste livro, pude reencontrar a temida Lady Danbury, que parece ter em cada homem da corte um afilhado, sobrinho, primo! Esta mulher é o máximo!

E também aqui voltei a ouvir falar de Colin Bridgerton, da série "Os Bridgertons" que, aqui, ainda não tinha casado com a sua amada, e do seu irmão Gregory, o mais novo dos Bridgertons.

De certa forma, é quase como se tivessemos a viver naquela época, e a conviver com as várias famílias que existiam nesse tempo, cruzando-nos frequentemente com os seus membros.

 

Venha o resto da colecção!