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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Ao final do dia

(1 Foto, 1 Texto #83)

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Felizes aqueles que, ao final do dia, ainda conseguem encontrar algo que os inspire.

Que traga alguma cor à sua vida.

Que os anime.

Que lhes dê esperança.

Por vezes, entre a correria, a rotina, os problemas e as confusões de mais um dia, é o suficiente para trazer alguma serenidade.

Paz.

Beleza.

Um sorriso.

 

 

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Aranha-pescadora

(1 Foto, 1 Texto #82)

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Dizem que é uma aranha-pescadora.

Não quero saber.

É assustadora!

 

Não sei que raios foi ela pescar ao pé da porta da minha casa.

Mas dei-lhe margem para pescar e ir embora, pelas próprias patas, rapidamente.

Não queria, de todo, envolver-me num assassinato deste calibre!

 

É que a bicha é gorda, musculada.

E eu, uma desgraça.

Mais depressa fujo eu, a sete pés, do que ela de mim!

 

Sugeriu, alguém muito espirituoso, que eu a levasse para o mato, para o habitat dela.

Que não a matasse.

Como se eu fosse pessoa de andar, por aí, a passear uma aranha.

 

Isto tem de ser um plano bem elaborado.

O que quer que faça, tem de ser com uma grande distância de segurança.

Para não haver riscos desnecessários.

 

Desejem sorte!

A mim.

A ela.

Ou a ambas!

 

 

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Páscoa

(1 Foto, 1 Texto #81)

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Quantas vezes não somos traídos pelas pessoas que nos eram mais próximas?

Quantas vezes não somos crucificados, e condenados, sem qualquer motivo válido?

 

Como se nos cravassem espinhos?

Ferindo. Provocando dor. Causando lágrimas.

 

Quantas vezes não nos sentimos "morrer", por dentro, pelas mais diferentes situações que enfrentamos?

Ou com as quais temos que lidar?

 

E, não obstante, quantas vezes não "ressuscitamos" depois?

Quantas vezes não nos reerguemos, e seguimos em frente?

 

Inteiros.

E mais fortalecidos.

 

 

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A simplicidade por debaixo da exuberância

(1 Foto, 1 Texto #80)

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A beleza está presente em tudo o que nos rodeia.

Até nas cores que encontramos numa mera flor.

Que se conjugam em harmonia, como se se fundissem umas nas outras.

E, no entanto, não deixam de ser autónomas.

Umas, são capa. Outras, conteúdo.

O segredo é manter sempre, por debaixo de uma certa exuberância, a simplicidade e a singileza.

Destacar-se, sem ofuscar.

Ser admirada, sem ferir o olhar.

Reconhecida como um todo, formado pela soma de todas as suas partes.

 

 

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A grandeza

(1 Foto, 1 Texto #79)

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Através desta mera árvore, conseguimos perceber o quão pequeninos e insignificantes somos, perante a força e a grandeza da natureza que nos rodeia.

Dá uma espécie de vertigem, só de olhar lá para cima, para o topo.

Parece tão alta. Tão inalcançável.

 

E, ainda assim, nem sempre a grandeza é mais apreciada, ou desejada.

Por vezes, acaba por ser ela a distanciar. A não permitir uma aproximação, ou interação.

Por vezes, é preferível focar nas coisas mais pequenas. Naquelas que estão ao nosso alcance. 

Aqui, tão perto.

E não naquelas que estão lá, tão longe.

 

Por outro lado, é tudo uma questão de perspectiva.

Talvez se a grandeza se fizesse mais pequena, tudo o resto deixasse de parecer tão pequeno, e tudo se equilibrasse melhor.

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto