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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

For Life - 2ª temporada, no AXN

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Mais uma série em que a nova temporada estreou há algum tempo, e só dei por isso há dias!

No final da temporada anterior, Aaron tinha ficado num impasse na sua vida. Mais um dilema para o qual não havia soluções perfeitas, nem satisfatórias.

Conseguiu dar a volta! E está livre. Apto para exercer advocacia. De volta à família, que desde sempre foi a sua força para lutar.

Mas...

 

Como se segue em frente?

Como segue em frente, um homem que viu a sua mulher trocá-lo pelo seu melhor amigo, quando achava que ele não sairia mais da cadeia e que, agora, o recebe de volta à casa que partilhou com o outro?

Como segue em frente, um homem que foi traído, de diversas formas, por aqueles que julgava serem os seus melhores amigos?

Como segue em frente, um homem que perdeu o crescimento da filha, o nascimento do neto?

Como segue em frente, um homem que vê tantos inocentes ficarem para trás, presos nas teias de uma justiça inexistente?

 

Como se supera?

Como se supera a desconfiança, o instinto de sobrevivência na cadeia?

Como se superam os sons, o espaço?

Como se superam os hábitos adquiridos dentro de um estabelecimento prisional?

Como se supera o receio de ser preso novamente, de uma nova acusação falsa?

 

Como se reintegra alguém que passou nove anos numa prisão?

Como se reintregra alguém, que parece ter deixado de ter lugar na sociedade, por conta da sua ausência prolongada?

Como se reintegra alguém, que tem os seus movimentos limitados, as suas acções condicionadas?

Como se reintegra alguém que, ainda que inocente, será sempre rotulado como ex-presidiário?

 

Como se recupera o tempo perdido?

Como se recupera a confiança?

Como se recomeça uma relação?

 

É nesses obstáculos e desafios que se vai centrar a segunda temporada que, num dos episódios, aborda a pandemia do ponto de vista das prisões, dos prisioneiros, dos guardas e chefias. Ocultação de casos, silêncio, seres humanos deixados para morrer como animais. Falta de guardas, excesso de lotação, libertação de detidos por crimes não violentos.

 

Será que, ao contrário do que Aaron Wallace esperaria, a verdadeira luta ainda está agora a começar?

 

 

 

 

 

A 2ª temporada de Casados à Primeira Vista

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Qualquer um sabe que o que conta logo, à primeira vista, é a aparência física.

Elas, mulheres bonitas, entram nesta experiência a achar que lhes vão arranjar homens atraentes, bonitos, charmosos, musculados. Algumas têm sorte. Outras, nem tanto... E a desilusão começa logo aí!

Eles, alguns mais velhos, querem mulheres bonitas, atraentes, mais novas, umas verdadeiras sereias. Alguns têm sorte. E é vê-los desiludidos por do outro lado a atracção não ser recíproca!

 

 

Os especialistas sabem que, mais do que formar casais de sucesso, o importante é gerar entretenimento, polémica, conteúdo.

E é por isso que juntam, por um lado, pessoas que até poderão ser compatíveis, como outras, que são como água e azeite e que, à partida, sabem que nunca poderiam ficar juntas.

 

 

O casal mais bonito

A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas em pé, oceano, céu e ar livre 

É formado pela Liliana e o Pedro. 

Notou-se ali alguma conexão, cumplicidade, química. Faltará trabalhar tudo o resto mas, sem dúvida, começaram bem.

 

 

O casal que quase já o tinha sido

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É formado pela Marta e pelo Luís que, coincidência das coincidências, já tinham estado juntos uma vez.

Não os conhecendo, pareceu-me uma Marta demasiado séria, com um Luís demasiado brincalhão, o que nem sempre dá bom resultado. 

E não me parece que este casal vá muito longe.

 

 

 

O quarteto (mas não de cordas)

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Nada contra mas, sejamos honestos: no lugar das noivas também não ficaríamos muito entusiasmadas, certo?!

Será que lhes quiseram pregar uma partida?

Se bem que, por vezes, as partidas acabam por fazer o tiro sair pela culatra, e pode ser esse o caso da Inês e do Hugo, que até se deram bem.

Claro que daí a resultarem como casal, vai uma longa distância. Não me parece que dê certo.

É verdade que, muitas vezes, precisamos de alguém diferente que nos complemente, e que se conjugue connosco mas, quanto mais vivemos, mais percebemos que serão essas diferenças a virem à tona e a prejudicarem, a longo prazo, uma relação.

Como se fossem natas que não damos por elas quando misturadas no leite mas, depois de coado, é só elas que ficam na rede, e pouco mais.

 

 

Já a Ana e o Paulo... Nossa Senhora de Fátima!

Ela não poderia ter sido mais desagradável. Mas, atente-se que o problema não é do Paulo. Até da maquilhagem e do cabelo se queixou! Ela parece ter dupla personalidade e, ora é muito querida, divertida e simpática, como muda e passa a ser parva, estúpida e arrogante.

 

Portanto, e tendo em conta a taxa de divórcios existente, e o tempo máximo de cada relação, em média, apostaria 50% num único casal, para se aguentar até ao final do programa!

 

 

O momento mais hilariante

Quando o noivo Hugo vê chegar, em vez da noiva, o noivo Paulo! E ficam os dois no altar, sem saber o que fazer, dizer, pensar ou esperar.

Seria este o primeiro casal homossexual do programa?! Teriam os especialistas cometido um erro?

 

 

O momento mais emotivo

Os proporcionados pela reunião do Luís com a família mas, em particular, aquele em que ele se refere ao cão como a sua grande companhia e "seu único amigo".

 

 

E por aí, viram?

Quem são os vossos favoritos?

 

 

 

Imagens: VIP, FLASH e Casados À Primeira Vista

Elite - 2ª temporada

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Já chegou à Netflix a segunda temporada de Elite.

 

Quando falei aqui da primeira temporada, terminei com esta premissa:

"No final, há uma pessoa que perde a vida, um assassino à solta, alguém que sabe a verdade e se calará, e alguém que será acusado injustamente. O que promete uma segunda temporada, para que possa ser reposta toda a verdade!"

 

 

Será que é mesmo isso que vai acontecer?

Talvez sim... Talvez não...

O que é certo é que a polícia tem uma estranha forma de actuar e que se baseia, sobretudo, no facto de uma pessoa ter, ou não, perfil para cometer um determinado crime. Um pouco como o julgamento popular, baseado na aparência, na raça, na religião. 

Mas com a diferença de que eles são a autoridade, e deveriam ser imparciais.

Perante um crime, sem qualquer prova concreta, e sem arma do crime, apenas baseando-se em suposições e eventuais motivos, uma pessoa que tinha perfil para ter cometido o crime (e deve ter ajudado ter cadastro por problemas com drogas), foi detida como principal suspeita. Como a família não tinha dinheiro, só uns meses depois saiu sob fiança.

Quando é mostrada à polícia uma outra visão sobre o crime e um outro suspeito, esta ignora porque a pessoa "não corresponde ao perfil"!

Para esse mesmo crime, sem as ditas provas, sem a dita arma do crime, mas com uma confissão de um dos cúmplices no encobrimento do crime, o agora suspeito, inicialmente detido, continuará em liberdade.

É esta a justiça com a qual podemos contar. Ou será que ainda poderemos ter esperança?...

 

 

Esta nova temporada traz novas personagens:

Valério, meio irmão de Lucrécia, que é uma completa lufada de ar fresco nesta série. Jorge Lopez já nos tinha habituado a uma outra personagem descontraída, Ramiro, de Soy Luna, mas aqui está ainda mais doido! E, no entanto, na sua postura de total desinteresse, esconde-se alguém que só quer amar e ser amado.

 

Outra personagem que nos chega é Cayetana, uma jovem pobre, cuja mãe (a Tere, de Vis a Vis) é empregada de limpezas, e o avô é um homem doente e acamado.

Com vergonha da sua condição, Cayetana fará de tudo para se juntar ao grupo de alunos de elite, contando todo o tipo de mentiras, inventando para si a vida que sempre desejou ter, como a concretização de um conto de fadas.

Mas, até quando durará a farsa?

E, afinal, valerá assim tanto essa vida fútil que ela tanto quer quando, quem a tem, tudo faria para sair dela?

 

Para completar, chega Rebeca, filha de uma traficante de drogas que, depois de ganhar a lotaria, se muda dos subúrbios para a antiga casa de Marina e Gúzman.

Rebeca é uma jovem simples, prática, despretensiosa, que se tornará amiga de Nádia e se irá apaixonar por Samuel, apesar de não ser correspondida.

Pouco aceite pelos meninos ricos, será apelidada de Barbie Traficante.

 

 

Amizades em risco

Christian era o grande amigo de Nano e de Samuel mas, devido ao seu desejo de viver uma vida luxuosa, escolheu o caminho errado, pondo em causa esta amizade. Para além disso, irá pagar caro pela sua escolha porque, ali, ou se está com o inimigo, ou se está contra ele.

 

Gúzman, Polo e Ander também são um trio de amigos, cuja amizade terá que superar algumas provas, sobretudo quando, para se ajudar um deles, terá que se esconder segredos de outro. E quanto mais o tempo passa, e mais os segredos se escondem, mais fraco o elo que os une se torna, podendo quebrar a qualquer momento.

 

 

Amizades novas

De toda esta segunda temporada, tendo em conta os acontecimentos a que vamos assistindo, surge uma amizade que nunca esperaríamos...

 

 

Relações perigosas

Uma das grandes surpresas desta temporada é Samuel, não só pela sua relação com Carla, a marquesa, que tão depressa parece assentar num sentimento verdadeiro, como num jogo de gato e rato, como também pelo facto de ele começar a traficar droga, para pagar a fiança do irmão e conseguir livrá-lo da cadeia, e angariar alguns inimigos que estão dispostos a acabar com ele.

 

 

O abismo

Quando uma pessoa, que era totalmente contra qualquer tipo de droga, e sempre tentou impedir os seus amigos de se meterem por esses caminhos, passa a fazer aquilo que sempre abominou, só pode estar à beira do abismo. Conseguirá essa pessoa travar a tempo, antes de cair nele, sem retorno?

 

 

O desaparecimento

Para além de Nano, que se pensa que terá fugido para não ser condenado e preso por um crime que não cometeu, também haverá um aluno desaparecido, e do qual nada saberemos, até quase ao final, quando o peso dos segredos que alguém carrega, for demasiado pesado para carregar, e levar ao desencadear de todos os acontecimentos finais.

 

 

A aceitação e perdão

Nadia e Omar querem apenas ser jovens normais e, como tal, também comentem erros. Só que o preço a pagar por isso será caro. O medo da rejeição por parte da família, a contrapôr com a necessidade de se afirmarem e libertarem das tradições que não lhes permitem viver como os restantes jovens, leva-os à revolta, e a actos dos quais se podem vir a arrepender.

Mas, no final, será interessante ver a forma como a família lida com todos esses desgostos, vergonhas, e abre uma pequena frecha, com poderá possibilitar a reunião de todos, a aceitação e o perdão.

 

 

Como vêem, ingredientes não faltam para assistir a esta segunda temporada que, mais uma vez, deixa tudo em aberto, para uma eventual terceira parte da história!

 

 

 

 

Está a chegar o final de Absentia...

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... e vai deixar saudades!

A segunda temporada está, sem dúvida alguma, muito melhor do que a primeira.

Com mais ritmo, mais mistério, mais acção, mais surpresas.

Deixámos aquela primeira temporada morta, em que quase adormecíamos a cada episódio, só despertando nos episódios finais, para entrar numa nova temporada que nos consegue manter alerta e intrigados.

Apesar de relacionadas, já que os acontecimentos que estão a ser vividos agora estão, de várias formas, ligados ao que aconteceu, no passado, com a Emily, estes novos episódios trouxeram uma lufada de ar fresco à série e foi, sem dúvida, uma aposta ganha da Stana Katic.

 

 

Em relação às personagens, temos uma Emily ainda mais dura, com a mesma determinação e instintos de sempre, mas ainda muito traumatizada com o que passou ao longo dos seis anos anteriores, com esse trauma a manifestar-se, muitas vezes, de forma descontrolada. 

A principal preocupação de Emily é voltar a ter uma relação com o filho, Flynn que, a determinado momento, poderá voltar a estar em perigo.

 

O Jack, irmão da Emily, tenta refazer a sua vida, voltando ao trabalho, agora como paramédico. E gera-se um conflito entre aquele que é o seu dever enquanto médido que um dia foi, os conhecimentos que tem como cirurgião e que podem fazer a diferença entre salvar ou deixar morrer uma vítima, e aquilo que, enquanto paramédico, lhe é permitido fazer.

A certa altura, ele salva a vida de uma pessoa, devido à sua intervenção atempada e precisa. Mas, quando pensa que o chefe o vai reconhecer e, quem sabe, promover, é supreendido com uma reprimenda e o aviso de que, se voltar a repetir, é despedido.

Isto gera uma enorme frustração nele, que vai ser atenuada com um novo romance.

 

Até a Alice deixa de ser a boa samaritana, compreensiva, esposa devotada. 

Após o aborto e sem qualquer apoio de Nick, ela vai virar as suas atenções para a sua própria realização pessoal, e envolver-se com outro homem, aquele que, provavelmente, seria o último com quem deveria ter uma relação.

 

Já Nick, continua com aquele papel enfadonho, frustrado no campo profissional e pessoal. 

 

A grande supresa para mim é a personagem Cal Isaac, que vai formar dupla com Emily, de volta ao FBI, na descoberta da verdade, e resolução do caso, sendo o único apoio que ela tem, a todos os níveis, sobretudo depois da morte do amante Tommy Gibbs.

 

 

Sobre a história, começamos com um atentado, passamos para uma série de assassinatos aparentemente relacionados, e com ligação ao atentado. Entre as vítimas dos homicídios, a mãe biológica de Emily.

Na família, enquanto o pai de Emily sofre um enfarto, Flynn faz terapia e o casamento de Nick e Alice desmorona-se.

Emily continua a debater-se com as memórias do passado, que podem ser a chave para o presente, sobetudo quando começam a surgir caras e nomes familiares.

Quem estará por detrás de tudo isto?

 

 

O último episódio é já na próxima terça-feira, e não faço a mínima ideia de como irá terminar a história.

Mas, assim numa reviravolta inesperada, gostava que fosse a Alice a grande vilã!

 

 

Alguém por aí acompanha a série?

Estão a gostar?

E palpites para o grande final, há?

Já estreou a 2ª temporada de The Good Doctor

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Shaun continua igual a si próprio, com dificuldades em comunicar com as pessoas em geral, mas com a incrível habilidade de dizer, em determinadss ocasiões, aquilo que é preciso e chegar às pessoas de uma forma que nenhum outro médico consegue.

 

Andrews é agora o presidente do hospital. Continua arrogante, a só pensar em si próprio, em promover-se e ganhar prestígio, ainda que tenha dado alguns conselhos úteis na avaliação aos médicos do hospital.

 

Jared despede-se da série, com o seu último dia de trabalho no hospital, ao lado de Shaun, numa acção com os sem abrigo, que se vai revelar fundamental.

 

Claire mostra arrependimento ao perceber que Jared vai mesmo embora, e diz-lhe que gostava que ele ficasse, e que tudo fosse diferente, que pudesse ter uma segunda oportunidade. Mas Jared não está disposto a dar-lhe essa oportunidade, depois da forma como ela agiu com ele, e vai mesmo embora.

 

Enquanto a vida segue o seu rumo no hospital, o Dr. Glassman trava a sua luta contra o cancro, vendo-se agora dependente dos outros profissionais como, outrora, os seus pacientes dependiam de si. 

 

E Lea volta, quem sabe para retomar o romance com Shaun que, agora, mais do que nunca, tem que aprender a desenvencilhar-se sozinho, sem a ajuda de Glassman.

 

Acredito que esta temporada não terá as mesmas audiências que a primeira até porque, ao contrário da primeira, que foi publicitada em grande, só fiquei (e provavelmente outras pessoas como eu) a saber dela por mero acaso.

Mas será, sem dúvida, uma nova temporada a acompanhar, agora às terças-feiras.