Como já tinha aqui dito, não era para ir à Feira do Livro, mas o facto de a Carmen e a Maria estarem presentes levou-me a querer ir até lá, e fazer a minha estreia nesta Feira.
O dia estava bonito, estávamos os 3 de folga, e era um bom passeio para se fazer em família.
Não ia já com uma ideia vincada de que tinha que comprar este ou aquele livro, mas sim de ir vendo se algum me agradava ou não e se, por acaso, algum dos que tinha na minha wishlist estaria à venda a um preço mais em conta.
Para variar, apesar de termos tentado despachar tudo e sair cedo de casa, já saímos por volta das 15h. Deixámos o carro no Campo Grande e apanhámos o metro até ao Marquês.
Chegados à Feira, devo dizer que não ia minimamente preparada para tal! E já vão perceber porquê.
A prioridade era encontrar os pavilhões da Chiado, que não fazia ideia onde ficavam, ou seja, deveria ter visto antes o mapa da Feira, para não perder tempo.
Quando, finalmente, os encontrámos, e perguntámos a um representante da Chiado pelas escritoras, o mesmo disse-nos que a sessão de autógrafos já tinha acabado às 16h. Olho para o relógio, e ainda faltavam uns 4 minutos para as 16h. Mas é mesmo assim, há que sair depressa para dar lugar à próxima autora.
Com o primeiro objetivo sem qualquer possibilidade de se cumprir, resolvemos explorar todos os pavilhões e o espaço.
O meu marido andava à procura de livros de desporto. Não havia!
Eu, ia vendo se encontrava um livro, mas não fazia a mínima ideia de que editora era! Só sabia o nome da autora - Karin Slaughter. Vá lá que, por sorte, me lembrei do título do livro - Flores Cortadas! Alguma vez eu me lembrei de que era suposto saber o nome da editora?!
Mas, de facto, havia ali na Feira tantas editoras que eu nem sequer tinha ouvido falar, que era complicado.
E, onde íamos perguntando, não faziam a mínima ideia de que livro eu estava a falar. Por sorte, calhei a olhar para um pavilhão, e vi-o!
Estava mais barato, e o meu marido ofereceu-mo.
Depois, já do outro lado da Feira, vi o novo livro da Dorothy Koomson. Já tinha lido a sinopse, gostei, mas ainda não estava na minha lista. No entanto, fiquei admirada porque a própria autora estava ali à nossa frente, a autografar os seus livros. E, assim, lá fui eu comprar o livro e pôr-me na fila para o autógrafo e a fotografia da praxe!
Havia uma tradutora para nos perguntar os nomes e traduzir eventuais perguntas que quiséssemos colocar. É muito simpática e acessível, e ainda trocámos duas ou três palavras.
Também vimos por lá o escritor Luís Sepúlveda, a autografar o seu novo livro.
Devo dizer que não fiquei deslumbrada com a Feira do Livro. Havia tantos livros, mas nenhum que realmente me chamasse a atenção. Talvez porque não tenha examinado tudo ao pormenor, ou porque não havia mesmo nenhum daqueles que eu gosto, e que ainda não tenho.
Também não vi nenhum livro daqueles que a minha filha gosta e costuma ler. Comprámos-lhe dois, só para não dizer que vinha de lá de mãos a abanar.
E o meu marido acabou por comprar dois que nada tinham a ver com desporto.
As promoções de alguns livros são boas, e compensam. Mas se não for daqueles livros que eu quero, não me fazem perder a cabeça.
As sessões de autógrafos são uma motivação extra para ir até lá mas, como é óbvio, os escritores desconhecidos estão "às moscas", e é-lhes dado pouco tempo de antena enquanto que, para os mais conhecidos, as pessoas fazem fila que chega a dar três voltas, e é-lhes dado maior destaque!
Para o pagamento, em alguns espaços, a tarefa não é facilitada.
Gostei do ambiente, gostei de ver tanta gente por ali, é um passeio diferente, mas nada como encomendar os meus livros no site, ou comprá-los na livraria!
E, se no futuro pensar em voltar à Feira do Livro, tenho mesmo que:
- estudar antecipadamente o mapa da Feira
- levar a minha lista com toda a informação sobre os livros que quero, e ir directamente aos pavilhões das editoras correspondentes
- saber de antemão quem vai estar por lá a dar autógrafos, para não chegar lá sem saber o que dizer ou perguntar naquele momento
- chegar a horas