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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sugestões para o fim de semana

 

(clicar na imagem)

 

O Santo António já se acabou, mas o fim de semana ainda agora está a começar!

Por isso, aproveitem-no da melhor forma, com as sugestões que escolhemos para se divertirem "Fora de Casa":

 

Se querem ser solidários, porque não uma caminhada para realizar os desejos das crianças e jovens com doenças graves, progressivas, degenerativas ou malignas, participando na Walk For Wishes By Night?

Mas se o frio vos levar para uma sala de cinema, aproveitem para ver o filme "A Cada Dia",baseado no romance de David Levithan.

Nas festas de Tires, podem aproveitar para ouvir, amanhã, Bárbara Bandeira.

 

Não faltarão também as feiras, festivais, teatro e stand up comedy.

Confiram tudo na edição desta semana!

A Cada Dia, de David Levithan

 

Realidade? Ficção?

A questão é apenas uma: conseguiríamos amar alguém que surge, a cada dia, num corpo diferente?

Até que ponto está o amor separado da parte física, e concentrado apenas no interior de cada um? 

 

E se até fosse possível ignorar a "forma" que o ser que amamos adota a cada dia, seria possível levar a bom porto uma relação em que, tanto podemos estar a quinze minutos de distância, como a vários quilómetros?

Conseguiria o amor resistir a tudo isto?

 

Por outro lado, se o ser que amamos pudesse ficar para sempre num único corpo, e com uma única vida, seria justo para com a pessoa a quem esse corpo e vida pertencem? O que aconteceria, nesse caso, a essa mesma pessoa? Passaria ela a saltar de corpo em corpo, perdendo tudo o que tinha tido até ali?

 

Eu confesso: para mim, seria praticamente impossível embarcar em algo do género! Tal como a Rhiannon, seria menos constrangedor sempre que me deparasse com um rapaz, e mais complicado quando a pessoa que amo estivesse num corpo de rapariga. Mas muito difícil, em qualquer dos casos, dissociar a personalidade do corpo físico.

 

Relativamente a A., pergunto-me, mais do que o que aconteceu para que ele seja assim, qual é propriamente o propósito, objectivo ou missão de acordar, a cada dia, num corpo diferente?

Houve apenas uma situação em que, de facto, ele fez a diferença. Em todas as outras, mais não fez que mentir, prejudicar, enganar, sem qualquer benefício para as pessoas cujo corpo habitou por 24 horas.

 

Este foi um daqueles livros que esteve muitos meses na minha lista de livros a comprar. Depois, acabei por tirar de lá, até que soube que iria estrear este ano o filme baseado na história, que acabou por me levar a comprá-lo.

Gostei do final. Mas ficou aquém das minhas expectactivas, tendo em conta tudo o que já ouvi sobre o livro.

Irei, com certeza, ver o filme, e espero que esse me desperte mais emoções que o livro que, nesse aspecto, no que me diz respeito, falhou.

 

 

Sinopse

"A cada dia um novo corpo.

A cada dia uma nova vida.

A cada dia o mesmo amor pela mesma rapariga.

A cada dia, A acorda no corpo de uma pessoa diferente. Nunca sabe quem será nem onde estará. A já se conformou com a sua sorte e criou regras para a sua vida:

Nunca se apegar muito. Evitar ser notado. Não interferir.

Tudo corre bem até que A acorda no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada de Justin. A partir desse momento, as regras de vida de A não mais se aplicam. Porque, finalmente, A encontrou alguém com quem quer estar a cada dia, todos os dias."