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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Rotinas boas e rotinas más

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Rotinas…

Existem rotinas boas. E rotinas más.

Existem rotinas necessárias. Que trazem organização, planeamento, hábitos saudáveis.

E rotinas dispensáveis. Que cansam, que aborrecem, que não nos deixam viver em pleno.

Existem rotinas que queremos manter para sempre. E outras que gostaríamos de empurrar para longe.

Existem rotinas que fazem sentido. E outras que mais não são, que uma obrigação.

Existem rotinas que foram criadas para serem seguidas. E outras que devem mesmo ser quebradas.

Existem rotinas sobre as quais não temos qualquer poder, que nos foram impostas pela vida. E outras, que somos nós que as fazemos.

É bom criarmos e termos rotinas, se elas ajudarem a melhorar a nossa vida.

Mas será ainda melhor aboli-las, sempre que pudermos, quando estas nos prejudicam mais do que ajudam.

 

Como a Netflix aboliu a hegemonia das produções americanas

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E me fez encarar outras produções, com outros olhos.

 

Preconceito, ou hábito, a verdade é que sempre estive tão habituada a ver filmes e séries americanas que, se me sugerissem, por exemplo, um filme francês, ou alemão, torceria o nariz e poria de parte, ainda que pudesse ser bom. Penso que só vi, ainda em pequena, uma série italiana. Mais nada.

 

No entanto, desde que tenho Netflix, que dei por mim a assistir a diversas séries e filmes espanhóis, colombianos, mexicanos. Já vi também uma série sueca, e um filme norueguês. 

Acho que, quando me surge uma produção americana, até estranho, porque acaba por não ser a regra nas minhas escolhas.

 

Por exemplo, a série que a Netflix irá produzir "Cem Anos de Solidão", baseada na obra-prima do colombiano Gabriel Garcia Márquez, para além de outras questões, só agora seguirá adiante porque o autor queria que, se algum dia isso acontecesse, fosse falada em espanhol, e os herdeiros sentem que, só agora, está aberto esse caminho para a aceitação de produções noutra língua que não o inglês.

 

Nesse aspecto, a Netflix tem o mérito de ter revolucionado a forma como eu e, provavelmente, mais pessoas, começaram a receber, aceitar e apreciar produções diferentes, diversificadas e em vários idiomas, sem aquele preconceito e rejeição habitual.