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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

1 Foto, 1 Texto #34

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Tal como há flores que gostam de sol, e que precisam dele para viver

Para se abrirem, e mostrarem toda a sua beleza

Também nós precisamos de bons momentos da nossa vida

De leveza, calma e descontração

 

Da mesma forma que as plantas precisam da fotossíntese, para se alimentarem

Também nós precisamos de positivismo e boa energia

Precisamos do oxigénio que elas nos dão

Da serenidade que nos transmitem

 

Por isso, quando há "sol", tudo se parece conjugar

Tudo corre melhor

Tudo parece mais promissor, mais simples, mais bonito

E o que era negativo fica para trás

 

Mas o "sol" nem sempre está presente

E, quando ele se ausenta, as flores voltam a fechar-se em si mesmas

A energia desaparece, e dá lugar ao cansaço

E volta a realidade que, por algum tempo, nos permitimos esquecer

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1Texto 

Quando uma porta se fecha, uma janela se abre...

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Pois, está bem.

Isso é o que nos dizem para não nos sentirmos desanimados, quando algo de menos bom acontece.

Para não perdermos a esperança.

E acreditar que outras coisas boas nos esperam.

Mas ninguém sabe, realmente, se isso vai mesmo acontecer.

 

E, convenhamos...

...uma janela não é bem a mesma coisa, pois não?

Não se pode passar, por uma janela, da mesma forma que se atravessa uma porta.

Dá mais trabalho.

E soa assim como uma espécie de "prémio de consolação". 

A modos que "andar de cavalo para burro".

Se é para se abrir algo em troca, que seja uma outra porta. De preferência, dupla!

 

Brincadeira à parte, quando algo acontece temos tendência a ver apenas o imediato, a parte má, que é aquela que estamos a viver no momento e, por isso, tudo o resto parece um "cliché" que nos atiram, em jeito de consolo, mas sem grande sucesso.

Claro que, com o tempo, a vida segue, o que aconteceu vai ficando para trás, e por vezes, percebemos que até não foi assim tão mau.

E, nem sempre, mas uma ou outra vez, o que vem na sequência desses acontecimentos acaba por ser ainda melhor do que o aquilo que não queríamos ter perdido.

Seja uma "janela", ou uma "porta", o que se abra para nós.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O problema de se abrirem precedentes...

 

... é que, depois de destrancada e aberta a porta, dificilmente poderemos voltar a fechá-la definitivamente.

Porque um precedente é isso mesmo: algo nunca antes feito mas que, uma vez realizado, poderá levar a querer repetir uma, e outra, e outra vez, sem que consigamos ter qualquer controlo sobre isso porque, afinal, fomos nós que demos origem a essa situação. 

Não desistam dos vossos sonhos

 

Por muito que os nossos sonhos possam parecer inalcançáveis ou impossíveis de realizar, não devemos desistir deles.

Primeiro, porque sonhar faz-nos bem. Leva-nos a abstrair deste mundo louco e injusto em que vivemos, e viajar para outras paragens, onde tudo pode ser diferente, mais simples e mais feliz. Onde os nossos sonhos se tornam reais e nos sentimos realizados.

Depois porque, de entre todos esses sonhos que temos, existem mesmo alguns que podemos vir a concretizar. No entanto, para que isso aconteça, é preciso acreditar nesses sonhos. Porque, se nós próprios não acreditarmos neles, mais ninguém acreditará.

Acreditar é o primeiro passo. O segundo é fazer do nosso sonho um objectivo, e ir à luta para o alcançar. Nesse processo, pode acontecer batermos a várias portas, e haver muitas que permanecem fechadas sem qualquer resposta, e outras que nos abrem mas nos batem com elas na cara logo em seguida. Mas, em todas essas portas, pode haver uma que se abre e nos convida a entrar! E, a partir daí, tudo pode mudar. E mais portas se poderão abrir. Só precisamos de estabelecer o primeiro elo, quebrar a primeira barreira.

Nessa altura, pensamos no que teríamos perdido se a nossa atitude tivesse sido outra. E felicitamo-nos por ter conseguido alcançar os objectivos a que nos propusemos.

Ora, isto é tudo muito bonito de se dizer, quando se está na "mó de cima". Quando se tem ajuda ou conhecimentos. Quando já tivemos a sorte de concretizar aquilo com que sonhámos. Para quem está sozinho, a começar do zero, é bem mais difícil pôr em prática. 

Mas não é impossível. Não podemos é ficar à espera que as coisas nos caiam no colo. Há que ser persistente, perseverante, paciente, agarrar as oportunidades certas, embora por mais pequeninas ou insignificantes que possam parecer, lutar, e não desistir nem à primeira, nem à segunda, nem à terceira.  

Afinal, são os sonhos que comandam a vida!

A alma do negócio

Abre...fecha!

Infelizmente, é o que tem acontecido constantemente aqui na vila.

Quando alguma loja ou estabelecimento abre ao público, a primeira coisa em que pensamos é “quanto tempo vai durar”.

Num dia, estamos sentados numa chocolataria que deveria fazer a diferença; no outro, já é uma loja de roupa. E a loja de roupa que estava ao lado, já está vazia.

Fecha-se uma peixaria, abre-se uma loja de roupa.

Fecham-se lojas de roupa, abrem-se as de compra e venda de ouro, que estão na moda e a invadir-nos em todas as frentes.

Fecham-se lojas de decorações, abrem-se outras de esoterismo.

Fecham-se empresas de limpeza, abrem-se clínicas.

Inauguram-se novas lojas de vestuário, que estão abertas durante uma ou duas estações, e depois fecham, para voltarem a abrir, para voltarem a fechar.

Abrem-se lojas de cosmética, que acabam por encerrar.

Na antiga loja de informática, está agora uma companhia de seguros.

Nem determinados cafés e restaurantes resistem ao tempo e à crise.

Parece, de facto, deveras complicado fazer vingar um negócio por aqui. Não sei se estamos saturados de tudo, ou se nada do que nos oferecem nos faz realmente falta.

Ainda assim, constato que alguns dos estabelecimentos mais antigos, conseguem ir sobrevivendo.

O segredo? Não sei…Mas dizem os especialistas que o segredo é a alma do negócio! Ou será a alma do negócio que se mantém em segredo?