É impressão minha...
...ou estas duas histórias são muito semelhantes?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
...ou estas duas histórias são muito semelhantes?
Há cerca de um ano atrás, logo depois de ter visto O Impossível, vi o trailer deste filme, que ia estrear no cinema no mês seguinte, e pensei "quero ir ver este filme"!
Mas como tinha acabado de experimentar emoções intensas com O Impossível, achei por bem esperar mais uns tempos antes de me propôr a viver mais umas quantas. O tempo foi passando e acabei por não o ver.
Na semana passada, quando o meu marido me perguntou que filme queria ver, falei-lhe deste. Ele pesquisou e vimos que ia dar no TVCine no dia 15. Gravámos.
A expectativa era grande e já tínhamos os pacotes de lenços preparados para quando surgissem as lágrimas que, estávamos convencidos, iam marcar presença.
Mas, se o meu marido adorou, eu fiquei desapontada. Estava à espera de muito mais.
É certo que tem algumas partes mais marcantes, como a que o pai deixa cair a postura de optimista, forte e controlado, e mostra o seu medo, a sua impotência e a ausência de sentido para a sua vida, sem a sua filha. Ou a cena em que a Tessa e o Adam decidem ficar juntos e fazem planos para o futuro, um futuro que nunca chegará... Ou ainda algumas demonstrações ou gestos de amor, e a forma como é abordada a doença.
Mas, ainda assim, esperava mais. A acção parece-me muito parada, a maioria das cenas muito básicas, sem entusiasmo. Parece-me que falta ali qualquer coisa, e que há ali coisas que não fazia falta estarem.
A amiga que, numa relação casual, fica grávida, e a antítese entre a vida e a morte, não me convenceu. E no final, na hora da despedida, em que estão os pais e o irmão, por que razão não está também o namorado?
Gostei, não digo que não, e recomendo, mas penso que podiam ter feito muito mais!