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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Daquelas surpresas que não esperamos mesmo

(ou não seriam surpresas)!

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Tenho por hábito, para além de partilhar a minha opinião sobre os livros que leio aqui no blog, comentar os mesmos nos sites onde os compro, maioritariamente, na Wook.

Sempre achei que os comentários eram uma forma de divulgação dos livros para possíveis leitores interessados em adquiri-los.

Embora, no meu caso, enquanto interessada, raramente condicionem a compra se os mesmos não forem favoráveis. Porque nem todos temos a mesma opinião e, aquilo que não agrada a uns, pode agradar a outros.

 

O que eu não fazia ideia, era que os autores dos livros liam esses mesmos comentários.

E como é que eu fiquei a saber disso?

Porque houve uma autora que não se limitou a ler o que foi escrito sobre os seus livros, mas teve também a amabilidade de me enviar um email a agradecer. 

Podia ter visto, e passado em frente.

Mas não o fez.

 

E é por isso que hoje, o post é de agradecimento, à Sara de Almeida Leite, pela gentileza, e pela humildade que manifestou para com esta ilustre desconhecida que sou!

São surpresas como estas que nos enchem o coração, e nos deixam com um sorriso no rosto 

 

 

O blog no ano 2020

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Em 2020, o blog publicou 325 posts.

Menos que no ano anterior, e com tendência a descrescer no próximo ano.

 

Que geraram 275 reações e 1230 comentários.

Menos que no ano anterior mas, ainda assim, é incrível a interacção existente nesta plataforma, e estou grata por isso!

 

Foram mais de 109.885 visitas, que geraram 146.271 visualizações. 

Missão cumprida. 

 

Os posts mais visitados do ano.

  1. Foi Sem Querer Que Te Quis
  2. Pintar os troncos das árvores com cal
  3. Última leitura do ano: Ganhei Uma Vida Quando Te Perdi, de Raul Minh'alma
  4. Existe idade certa para começar a fazer a depilação
  5. Sobre o final de Quantico - 2ª temporada
  6. Também fomos "atacados" pela Via Livre
  7. Existe idade certa para começar a usar tampões?
  8. Já Te Disse Que Preciso de Ti?
  9. Miragem - o filme
  10. Dar um tempo? Ou terminar?

Curiosamente, acho que nenhum deles é de 2020 

 

Os posts destacados do ano.

Covid-19: Outubro, e o retrocesso no combate à pandemia 

Estreou a 8ª temporada do The Voice Portugal

Big Brother: A Revolução

O preço das máscaras está a voltar ao normal

O verão já não é o que era

A importância de filtrar cada dia da nossa vida

De Junho para Julho, nada mudou

Ir à praia em tempo de pandemia

Caixas solidárias para quem mais precisa 

É urgente privilegiar a informação de qualidade e a sanidade mental 

Quem é a melhor entrevistadora?

Porque é tão difícil dar o primeiro passo? 

Coincidência ou não, 12 meses, 12 destaques.

 

O que poderia pedir mais?

Que 2021 me traga inspiração para continuar este caminho 

Obrigada a todos os que visitam este cantinho, comentam, reagem e interagem.

A todos os que são já presença habitual e constante por aqui. 

Obrigada, Sapo!

 

Encontramo-nos para o ano (que, por sinal, é já amanhã)!

Se soubessem que iam morrer...

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... o que não poderiam deixar de dizer, e a quem?

 

Os momentos que antecedem a morte de alguém funcionam, quase sempre, como uma espécie de confessionário, de máquina da verdade, de dizer tudo o que há para dizer, e desprender-se desse fardo na despedida, para que a sua passagem a outro mundo seja permitida, e em paz.

 

Por vezes, as pessoas carregam, durante anos, esse “fardo” de palavras que sempre quiseram dizer, mas nunca saíram, de gestos que sempre quiseram fazer, mas foram sempre adiando, de conversas que não passaram de pensamentos, de perdões que nunca foram concedidos, ou pedidos, de revelações que sempre permaneceram em segredo, e tantas outras coisas, porque nunca era o momento, porque algo as travava, porque ficava sempre para “um dia” ou, simplesmente, nunca chegaria a acontecer.

 

E, carregando esse fardo não vivem, muitas vezes, a vida da melhor forma, com a alegria, a felicidade, a liberdade ou a paz que poderiam ter, porque esse peso as prende a algo não resolvido.

 

Mas, depois, o aproximar da hora da morte tem esse efeito, qiual “varinha de condão”, de fazer, finalmente, as pessoas abrirem-se, dizerem tudo o que lhes vai na alma, confessarem os seus erros e pecados, em busca de absolvição, ou perdoar aos outros, revelar os seus verdadeiros sentimentos, porque mais vale tarde que nunca e querem que, quem cá permanece saiba, agora que essas pessoas vão partir e já não há mais nada fazer, aquilo que nunca quiseram que se soubesse, em vida.

 

Não seria tão mais simples, e tão melhor, se isso não dependesse da morte, para acontecer?

É certo que é, muitas vezes, apenas neste momento que as pessoas percebem que o tempo está a acabar, que é a última oportunidade que não podem desperdiçar, que é “agora ou nunca”.

E que, no momento em causa, tem sempre aquele efeito redentor.

Mas, para quem cá fica, fica sempre aquele sabor agridoce, de agradecimento, pela verdade, ainda que tardia, mas também de tristeza, por não ter acontecido antes, evitando tantas situações, mágoas, tristezas, ressentimentos, mal entendidos que se vão prolongando por anos, ou décadas, sem qualquer necessidade.

E para quem parte, a par com essa sensação de libertação, uma outra, de arrependimento, por não ter falado antes, e aproveitado melhor, enquanto podia.

Isto, quando é possível ter essa oportunidade, porque algumas pessoas partem sem o poder fazer.

 

Assim, mudo a reflexão para "ainda que saibam que não vão morrer tão depressa, ou assim o esperam, o que não queriam deixar de dizer já, e a quem?".

Pensem nisso, e façam-no já porque, amanhã, pode ser tarde demais!

 

 

Texto inspirado pelo último episódio da série "The Good Doctor".

Um agradecimento especial a Manuel SoaresTraquina

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Há uns dias atrás, através da minha parceria com a Chiado Editora, tive oportunidade de ler o livro "Desamores", do autor Manuel Soares Traquina.

Tive também oportunidade de entrevistar o autor para a minha rubrica, uma entrevista que me deu muito prazer fazer.

Como forma de agradecimento, Manuel Soares Traquina presenteou-me com a sua outra obra "Sortilégios".

 Muito obrigada!

Comecei a lê-lo ontem, e estou curiosa para saber o que virá :)

Obrigada, Mula!

Pedi um presente de Natal anecipado à nossa querida MULA, e ela fez este lindo convite para o lançamento do meu livro, que irá ser em Janeiro.

Até lá, hei-de publicar um post especialmente dedicado ao evento, mas não poderia deixar de agradecer à Mula pelo trabalho que teve, e pelo carinho com que satisfez este meu pedido!

 

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Merece ou não merece?! 

 

Obrigada, Mula!