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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Uma semana complicada

 

Afinal a picada de insecto não era picada de insecto! Era púrpura de Henoch Schönlein!

Faz hoje uma semana que voltei ao hospital com a minha filha. Do carro ao hospital, tivemos que a levar ao colo. E depois de lá estarmos, teve que ser transportada numa cadeira de rodas, porque já não conseguia andar.

Assim que a médica a viu, disse logo do que se tratava e, embora essa ideia me tivesse passado repentinamente pela mente na noite anterior, foi com choque que ouvi aquela expressão "vai ficar internada".

E agora? O que é que eu faço? Nunca tinha ouvido falar de tal doença que, ao que parece, é mais comum do que se pensa. Não tinha levado nada, não estava minimamente preparada para essa situação.

Em poucos minutos, estava a minha filha deitada na cama, a enfermeira a dar-me o livro com o regulamento do hospital, eu a fazer uma lista de objectos, roupa e tudo o que iria precisar para passarmos alguns dias no hospital, telefonemas para a família, enfim...

Felizmente tanto a médica que a seguiu, como as enfermeiras e até as auxiliares foram excelentes, e ajudaram a que esta semana tivesse passado melhor.

Ontem, veio a tão esperada notícia - a Inês podia ir para casa! Já estava bem melhor e, como tal, não havia necessidade de permanecer no hospital.

A única coisa que lamento é não ter sido convenientemente informada sobre os cuidados pós-alta. Na verdade, quando perguntei se a minha filha podia levar uma vida normal, ir à escola, praticar desporto, comer de tudo, a médica disse que sim.

Mas, afinal, ainda não pode fazer nada disso. Tem que estar em casa, em repouso, até à consulta da próxima semana, como se estivesse no hospital.

Bastou vestir a roupa para sair do hospital e andar um bocadinho, para novas lesões lhe surgirem nos pés e ao longo das pernas. Hoje, apareceram também nos pulsos, mãos e cotovelos. E queixa-se com dores de barriga.

O pesadelo está longe de terminar...