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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando a ganância resulta em desperdício

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No recinto da antiga muralha, na zona mais velha da vila de Mafra existem, há várias décadas, algumas ameixieiras que, todos os anos, dão fruto.

Como se costuma dizer, não são de ninguém em particular e, por isso, acabam por ser de todos.

 

 

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O normal seria alguém que passasse por ali apanhar algumas e comer. Não vinha mal ao mundo e, se assim não for, acabavam por ali ficar, cair e estragar-se.

Mas o que tem acontecido é precisamente o contrário: pessoas que, mal começam a surgir as primeiras ameixas, correm até lá com baldes e sacos, para encher de ameixas, até não sobrar nenhuma.

A par com isso, os chicos-espertos que, ainda com as ameixas verdes, insistem em apanhar e comer. Ou melhor, trincar e deitar fora porque, como é óbvio, não estão comestíveis.

 

 

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Ainda hoje, estando elas como se podem ver,  vi um homem apanhar ameixas e metê-las ao bolso, atirando com umas quantas ao chão, pelo caminho.

 

 

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E é assim que a ganância resulta, muitas vezes, em desperdício.

O que faz a crise

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Aqui ao pé de casa, no recinto onde costumam fazer as festas, ainda sobraram 2 ou 3 ameixieiras, que não foram cortadas para fins festivos.

Há uns dias, reparei que estavam cheias de ameixas, das amarelas, prontas para consumo. Ontem, e antes que alguém se anticipasse, foi para lá um homem pendurar-se na árvore, com um pau para chegar aos ramos e tentar atirar as ameixas ao chão. No chão, ao lado da árvore, para além de várias ameixas, estava um balde, para ele as recolher. Não sei se muitas, com a queda, não ficarão estragadas e imprestáveis.

 

Mas em tempos de crise, e com ameixas de borla, há que aproveitar!