Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Carta a uma amiga que, um dia, foi especial...

Imagem relacionada

 

"Conheci-te numa fase da minha vida, em que esta não fazia qualquer sentido para mim.

Andava perdido, sem rumo...

Tu surgiste na minha vida e, como uma espécie de magia, com a tua varinha de condão, transformaste-a por completo.

A amizade que construímos era valiosa, e tu eras a minha melhor amiga!

Nessa altura, ouvias-me, apoiavas-me, davas-me a força que eu precisava. Fizeste-me voltar a sorrir.

 

Contigo, eu era outra pessoa!

Estava diferente, motivado, confiante, feliz!

Contigo, reaprendi a divertir-me, a sentir-me acarinhado, a sentir-me amado, a sentir que gostavam de mim pelo que eu era.

 

O dia em que nos conhecemos, em que estivemos juntos, e não me viraste costas, foi um dos dias mais felizes da minha vida!

E, se eu já gostava de ti, passei a gostar ainda mais.

Para minha sorte, ou meu azar, apaixonei-me por ti.  Tu eras o meu mundo. Aquele onde me podia refugiar nos dias menos bons. Aquele onde podia partilhar as minhas alegrias contigo.

E saber que partilhavas dos mesmos sentimentos por mim, deixava-me ainda mais feliz.

Sabia que teríamos que ser amigos, por enquanto, mas imaginei tantas coisas que viríamos, um dia mais tarde, a viver juntos.

 

Tive um dos verões mais felizes da minha vida mas, mal sabia eu, acabaria por ser o pior verão da minha vida. Porque ele irá para sempre recordar-me aquilo que eu tive, e não terei mais, ou aquilo que eu pensei que tinha, e nunca tive.

Não estou aqui a julgar-te, nem a culpar-te, nem tão pouco condenar-te.

Talvez tenhas deixado de gostar de mim. Talvez não saibas exactamente o que queres para ti. Talvez eu não seja aquele que procuras, que precisas. Ou talvez me tenhas visto sempre apenas como um amigo, e eu interpretei mal os teus gestos, as tuas palavras.

 

Mas aquela miúda que eu um dia conheci, e por quem me apaixonei, não a consigo mais ver.

No seu lugar, surgiu outra, que não consigo compreender, da qual não consigo gostar. Não posso dizer que me decepcionaste, porque não são os outros que nos decepcionam. Eu é que me decepcionei porque, na minha mente, imaginei algo que, provavelmente, não era real. Ou deixou de ser, a determinado momento.

 

Como minha amiga, e especial que eras, poderias ter sido sincera comigo. Talvez, assim, continuássemos a ser amigos como antes.

Hoje, não consigo acreditar nas tuas palavras, por mais que as repitas mil vezes, porque os teus gestos mostram o contrário.

A miúda que hoje vejo, não é aquela que quero na minha vida.

Hoje, estou a voltar a ser o mesmo rapaz que conheceste quando começámos a falar.

Estou triste...Porque, mais uma vez, perdi alguém que amava, sem saber bem porquê. E a concha, da qual tinha saído sem medo, vai voltar a fechar-se, ainda com mais força.

 

Não guardo mágoa. Apenas te desejo que, um dia, consigas encontrar o que tanto procuras, e que sejas feliz. Gostava que tivesse sido comigo. Mas no coração e nos sentimentos não mandamos. Resta-me aceitar...

E talvez, um dia, quem sabe, voltemos a ser amigos, como um dia fomos.

Mas, neste momento, para não sofrer mais do que já estou, talvez tenha que me afastar de ti. 

 

E dói...

Porque deixar de falar contigo, é voltar aos tempos em que andava perdido, logo agora que pensava ter encontrado um rumo.

Porque deixar de te ver, de estar contigo, de te abraçar, de te acarinhar, é perceber que um dia te tive e vivi os melhores momentos que poderia imaginar, e agora eles não voltarão mais.

Mas preciso de aprender a viver sem ti. Preciso de me proteger agora, para não me magoar ainda mais, depois.

 

Sê feliz...

Eu irei também tentar encontrar a minha felicidade... Ainda que, neste momento, seja difícil descobri-la por entre as lágrimas que derramo, enquanto te escrevo estas palavras que não sei se, algum dia, te direi...

Quero que saibas que, um dia, foste realmente alguém especial para mim!

Espero, um dia, vir também eu a ser especial para alguém, da mesma forma.

 

De um amigo que nunca te esquecerá..." 

 

Oh Belinha, lá se foi a tua estrela!

Imagem DAQUI

 

Oh Belinha, lá se foi a tua estrela! E agora?

Logo tu, que até agora estiveste sempre entre os mais votados, algumas vezes com pontuação máxima. Tu, que tinhas aí uma madrinha tão bondosa. Que tinhas os jurados e os portugueses rendidos aos teus pés.

O que é que correu mal? Terá sido a coreografia desta semana? Uma adversária à altura? Ou terá sido humildade a menos, e o facto de já estares a pensar que a vitória estava garantida?

De qualquer forma, não fiques tão aborrecida. Na próxima semana tens uma nova hipótese de regressar à competição, e fazeres de tua justiça!

Agora a sério, a Isabel Silva dança bem mas, talvez pela sua própria maneira de ser (mostra ser muito simples mas não parece verdadeiro), pelos elogios que foi recebendo, pelo facto de ser uma das caras da estação e de ser grande amiga da apresentadora, ou por pensar que caiu nas boas graças do povo português, parecia-me convencida de que iria vencer o programa. A expulsão de ontem deve ter sido um grande balde de água fria.

Acho que lhe fez bem. Gostei! Não simpatizo com ela. Já não gostava quando a via apresentar outros programas. É certo que ela tem feito boas prestações, e há lá concorrentes como o António Raminhos, que nem sequer dançam, e que já deveriam ter saído há muito tempo.

Mas o que é certo é que continuam a escolhê-lo. E o duelo de ontem foi com a recém chegada Sara Prata que, ao que parece, mostrou-se à altura.

Vamos ver como correm as coisas na próxima semana. Se o povo se redime e a leva de volta à competição, ou se fica por aqui.

 

 

A minha filha é linda!

 

E muito querida, amiga, sossegada, modesta...

 

Não estou doente, nem ela, é mesmo a verdade :) Porque não posso apontar sempre os defeitos!

Passou a semana toda a brincar na praia com a nova amiga que lá conheceu, portou-se muito bem, mostrou-se uma pequena mulherzinha e, apesar de pedinchona - a ver se lhe calhava algum gelado, na hora de escolher contenta-se com os mais baratos, sem extravagâncias.

Na despedida, ela e a amiga trocaram lembranças - um postal e um desenho - para terem uma recordação. E deram beijinhos e abraços!

E nós as duas, temos sido as companheiras uma da outra nestas semanas de férias que chegaram ao fim.

Espero que ela continue a mostrar este lado tão positivo do seu carácter, e que me deixa tão feliz e orgulhosa! 

Encontros de Ocasião

         

 

Caminhamos pela rua, absorvidos pelos mais variados pensamentos, ou simplesmente a desfrutar da paisagem quando, sem esperarmos, damos de caras com aquela "velha" amiga, ou aquele familiar que há séculos não víamos! 

Por diversas vezes assisti a encontros ocasionais deste género e fiquei sempre com a mesma sensação em relação aos mesmos - que não passam disso mesmo, de encontros de ocasião!

Salvo algumas excepções, que as há, como em tudo na vida, em que os intervenientes se sentem satisfeitos com o reencontro e tentam, efectivamente, retomar a amizade e os laços perdidos, não permitindo que as circunstâncias de outrora os impeçam de manter, daí em diante, o contacto regular, o que acontece é, normalmente,  um pouco diferente.

Depois do primeiro impacto, e já refeitos da surpresa, fazemos uma grande "festa" como se, de um momento para o outro, aquela pessoa que há muito estava esquecida fosse, naquele momento, o nosso melhor amigo!

Falamos da nossa vida actual, das nossas aventuras, recordamos velhos tempos e, entre beijos e abraços, trocamos contactos, prometendo não mais deixar de dar notícias!

O que acontece é que, embora muitas vezes a intenção seja sincera e verdadeira, depois da despedida, cada um segue a sua vida, e o tempo encarrega-se de nos devolver ao baú do esquecimento, até que um próximo reencontro volte a avivar a memória.

E a história torna a repetir-se!