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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

O final antecipado dos Amigos Improváveis Famosos

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Chegou ao fim esta edição de Amigos Improváveis Famosos.
 
E, sim, apesar de mais curta e interrompida antes do tempo, também marcou, e foram muitos os momentos de companhia e descontração passados a acompanhar as aventuras destas duplas.
 
O que levo desta experiência?
Que é preciso respeitar as diferenças. E esse respeito implica focarmo-nos mais em nós, e naquilo que podemos fazer e temos para dar, do que em criticar os outros, e o que fizeram ou deixaram de fazer.
 
Que devemos aceitar cada um como é, perceber que cada pessoa é única e diferente, e isso não tem quer ser negativo, ou errado, nem tão pouco ser uma barreira intransponível, que afasta ou cria distância entre as pessoas.
 
Essas barreiras somos, muitas vezes, nós que as criamos, quando não nos queremos dar verdadeiramente a conhecer, ou quando não estamos genuinamente interessados em conhecer os outros.
 
Esta experiência pode ter chegado ao fim mas, querendo, na verdade, ela foi apenas o início de algo.
A experiência continuará para todos aqueles que lhes quiserem dar continuidade.
E essa, sim, mais verdadeira, mais sentida, longe das câmaras, de um qualquer guião, ou das imposições de uma produtora.
Porque se o início, nem sempre é fruto da vontade ou desejo dos intervenientes, cabe-lhes a eles, e só a eles, o final da história, que quiserem escrever.
 
Acredito que saíram daqui amizades para a vida e, se assim for, já valeu a pena.
A despedida custa sempre mas a verdadeira amizade supera este afastamento temporário, sabendo que haverá todo o tempo do mundo para estar juntos, assim o queiram.
 
Relativamente aos participantes, as duplas que mais gostei, enquanto duplas, foram:
Io/ Carolina 
Nel e Júlia/ Bruno  
Fernando Póvoas/ Gonçalo
Manuela/ Diana
Graça/ Beatriz
 
Mas sem dúvida que as três primeiras são as minhas favoritas!
 
A nível individual, a Júlia, mulher do Nel, foi a pessoa que mais, e por bons motivos, se destacou nesta experiência, por nos ter dado o prazer de a conhecer, com toda a sua simplicidade, energia, alegria e afectuosidade!
 
Que, daqui a uns tempos e quando voltar tudo a uma relativa normalidade, venham mais edições de Amigos Improváveis.

Amigos Improváveis Famosos - balanço do primeiro mês

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Uma relação, ainda que nem sempre bem conseguida ou aproveitada, cria laços, cria memórias, e deixa marcas.

E isso passa cá para este lado.

Se, no início, estava reticente quanto a este novo formato, com famosos, agora, estou rendida.

Agora que o primeiro mês está a terminar, já dou por mim a emocionar-me com as despedidas, já dou por mim, apesar de expectante com a chegada dos novos participantes, a sentir a falta dos actuais.

Tal como no programa anterior.

 

Relativamente aos seniores, tenho que confessar que adorei conhecer o Dr. Fernando Póvoas. Um exemplo que muitos deveriam seguir, de humildade, simplicidade, simpatia e generosidade.

Calhou-lhe um jovem à altura - o Gonçalo.

 

Também gostei de ver a Io mostrar que nem sempre as primeiras impressões são aquelas que definem a pessoa, e que há muito mais para conhecer.

E para a Io, só poderia calhar alguém como a Carolina! Uma jovem segura, confiante, desafiadora (no bom sentido), com atitude, frontal mas, ao mesmo tempo, sensível, carinhosa, compreensiva, genuína.

 

Também o Nel Monteiro e a Júlia surpreenderam. Da simplicidade, à genuinidade, da brincadeira aos assuntos mais complicados, formaram, juntamente com o Bruno, o verdadeiro conceito de família.

 

As duplas que me parecem ter funcionado menos bem, foram a Manuela e a Diana, e a Graça e o Rafael, tendo falhado, a meu ver, um pouco mais o lado dos seniores, que o dos jovens.

Acredito que a Graça com a Beatriz, e a Manuela com a Mobaulath, vão resultar melhor.

 

Desta vez, e ao contrário da edição anterior em que, à partida, já tínhamos uma noção de quem seriam as possíveis escolhas dos seniores (apesar de algumas surpresas finais, nesta edição, está tudo em aberto.

 

E irá, provavelmente, ficar assim, dadas as circunstâncias.

Mas vou continuar a acompanhar, diariamente, até onde for transmitido porque, neste momento menos colorido e alegre da nossa vida, assistir aos Amigos Improváveis é uma boa forma de descomprimir.

 

 

Primeiras impressões sobre o Amigos Improváveis Famosos

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Estreou, no passado domingo, a versão famosos do programa Amigos Improváveis.

E se, no que respeita ao anterior, acabava por ver jovens e séniores numa espécie de relação netos/ avós, aqui neste, penso que o nome do programa é, de facto, o que faz mais sentido porque vejo-os apenas como eventuais amigos.

Diz-se que não há amor como o primeiro, e a verdade é que os anteriores participantes vão ser sempre lembrados pela primeira experiência que vivenciaram que tende, por norma, a ser mais genuína e autêntica (apesar do "guião" da produtora que devem ter que seguir), do que as seguintes edições.

Ainda assim, estou a gostar de acompanhar esta versão com os ditos "famosos" e, ao fim da primeira semana, estas são as minhas primeiras impressões.

 

Graça Peralta e Rafael - "Grace House"

Sou um pouco leiga nestas coisas de Guest Houses mas, a primeira coisa que me saltou à vista foi:

- uma cozinha com muitas moscas, que não devem ser muito cómodas para os hóspedes

- uma guest house sem um quarto para o convidado, que tem de dormir numa sala contígua ao quarto da anfitriã, sem qualquer espaço para colocar os seus próprios objectos pessoais, roupas e afins

- uma apresentação da casa e das regras ao estilo hóspede, com a respectiva entrega das chaves da casa

Percebendo pouco de como funciona uma guest house, pergunto-me, se cada hóspede poderá comprar a sua própria comida e cozinhar para si? Colocando as coisas no frigorífico, como distinguem o que é de cada um?

Suponho, quando ela disse que tinha separado uma prateleira para ele colocar a comida que comprasse, que seja para algo que ele goste e queira comer, e que mais ninguém ali compre. E não para todas as suas refeições. E a ser pago por ele, como passou cá para fora.

Relativamente à experiência em si, não percebi ainda muito bem como é que a Graça, estando ocupada com a sua Grace House conseguirá, ao mesmo tempo, dedicar-se à experiência a 100%. Aguardo os próximos diários.

 

Fernando Póvoas e Gonçalo - "Mini zoo/ Maxi mansão"

Quando imaginamos esta experiência, imaginamo-la com alguém que já não trabalhe, que tenha tempo disponível, que se sinta sozinho.

O Dr. Fernando Póvoas é um homem activo. Com consultas no Porto e em Lisboa, pelo menos e, imagino, uma agenda preenchida, pergunto-me qual será a disponibilidade para se entregar a esta experiência, a 100%.

Embora o Gonçalo possa ficar a conhecer um pouco do trabalho do seu anfitrião, não será complicado passar o tempo entre consultas? Ou apenas a partilhar refeições?

Aguardo para ver como se vai desenrolar tudo mas, ainda assim, é uma das minhas duplas preferidas, até ao momento, pela simplicidade de ambos.

E acredito quando ele diz que a mansão é grande demais para tão poucas pessoas.

Espero vê-los no mini zoo e em actividades com os animais!

 

Manuela Marle e Diana - "Apartamento Santo António"

A Manuela parece ser uma pessoa simples, que sabe receber os seus convidados.

Parece-me que se irão dar muito bem.

Deixou a Diana à vontade para convidar uma amiga a ir lá a casa. Ou para sair à noite. Mas, pergunto-me, não é suposto a experiência ser vivida entre as duas? 

No lugar da Diana, aceitaria bem a regra da meia-noite. Já a das 8 da manhã... A não ser, claro, que haja todo um planeamento de actividades que obriguem a começar o dia cedo, para aproveitá-lo ao máximo.

 

Nel Monteiro, Júlia, Débora e Bruno - "Museu Nel Monteiro"

Não gosto da música do Nel Monteiro. 

Os primeiros diários também não abonaram muito a favor da sua pessoa, sempre a tagarelar, a gabar-se, a falar de si e da sua música.

Mas, quando ele deixa esse seu lado exibicionista, e mostra um lado mais simples e humilde consegue, juntamente com o Bruno, proporcionar os momentos mais divertidos do programa.

Estou curiosa para ver os dotes de bailarina do Bruno, em pleno desfile de Carnaval.

E desconfio que ainda poderá ganhar ali um genro, em vez de um amigo!

 

Io Appolloni e Carolina - "Mansão Oliveirinha de Palmela"

Ao contrário do que imaginava, estou positivamente surpreendida com a Io.

Com gosto em explicar, ensinar, transmitir o seu saber.

E com algum sentido de humor, mesmo naqueles momentos em que poderia sair outra coisa, menos simpática, pela boca fora.

 

De uma forma geral e, passada uma semana, está tudo ainda muito calmo, muito zen. À excepção da equipa Nel Monteiro, que já iniciou actividades, as restantes ainda pouco passaram das apresentações.

Pessoalmente, continuo a preferir a pequena casinha de Sacóias, o apartamento da D. Lina, ou a casa de praia da D. Fernanda, pequenas de espaço, mas grandes em afectos e acolhimento, e com boas lembranças, do que as mais espaçosas, cheias de tudo mas, muitas vezes, vazias do que mais fazia falta.