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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

"Tinhas De Ser Tu", de Rebecca Yarros

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Nate e Izzy connheceram-se em circunstâncias pouco recomendáveis.

Mas talvez tenha sido essa a chave para o que, desde então, os manteve unidos, sem nunca conseguirem estar juntos.

Por um lado, Nate sempre se convenceu de que não era o suficiente para Izzy e, por isso, refugiou-se na sua carreira militar, deixando sempre Izzy livre para viver a sua vida sem estar presa a ele.

Já Izzy, sempre se foi contentando com os escassos encontros ao longo dos anos, sem compromisso, e sempre com uma despedida dolorosa no final de cada um.

 

Ela sempre quis assumir uma relação com ele. Ele não. Não por não a amar, mas por considerar que ela merecia melhor.

E, quando finalmente, ele a pede em casamento, ela recusa. Não por não ser o que mais desejava, mas porque o pedido estava a surgir com Nate fora de si, devido à morte do seu melhor amigo.

 

Por isso, mais uma vez, cada um seguiu a sua vida, até ao momento em que se reencontram, no Afeganistão, cada um na sua missão mas, ironicamente, juntos, novamente, pelo destino.

Num país em guerra, em que se arriscam a não sair de lá com vida, será desta que se rendem ao amor que sempre sentiram um pelo outro?

Ou terão deixado escapar a oportunidade, e é tarde demais?

 

 

Sinopse:

"Izzy Astor não tem grandes expectativas ao embarcar num avião de regresso a casa para o Dia de Ação de Graças: há muita gente, muita confusão e muito stresse.
Então, vê um homem sentado ao seu lado, que está bem acima das expectativas. Nate Phelan tem cabelo escuro, olhos azuis e uma beleza a que Izzy não consegue resistir. A ligação entre eles é inegável. Izzy nunca foi de acreditar no destino, mas agora acredita.
Apenas noventa segundos após a descolagem, o avião cai no rio Missouri.
A vida deles muda. Eles mudam. Nate segue uma carreira militar enquanto Izzy descobre o seu caminho na política. Apesar de alguns encontros improváveis ao longo dos anos, o momento nunca parece certo para que tentem de facto um relacionamento.
No entanto, uma reunião de alto risco junta-os no Afeganistão, onde Nate está encarregado de proteger a vida de Izzy.
Ele fará qualquer coisa para mantê-la segura. E tudo para conquistar o seu coração."

"Um Ano Para Ser Feliz"

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Quase se pode dizer que este filme é um "três em um": tem romance, tem o luto pela morte de um ente querido e tem a típica lista de objectivos a cumprir!

Como "cereja no topo do bolo", ainda lhe acrescentaram os DVD's, gravados pela falecida mãe. Quando assistimos, parece apenas uma conversa normal entre mãe e filha, como se tivesse surgido, naturalmente, naquele instante, e não há muitos meses atrás.

 

Alex é a filha mais nova de Elisabeth.

A filha com quem ela tem uma relação especial que, por vezes, os irmãos não compreendem.

Nos últimos tempos, Alex andava um pouco à deriva na sua vida, e a mãe quis tentar resgatar, de alguma forma, a mulher que sabia que a filha poderia ser.

Os DVD's, entregues por etapas, após a morte da mãe, consoante Alex fosse cumprindo os itens da sua lista de objectivos, escrita na adolescência, mas totalmente actual, foi a forma que encontrou.

 

À medida que Alex vai visualizando os vídeos, e seguindo os conselhos da mãe, vai percebendo que, por vezes, é preciso olhar as coisas de uma outra perspectiva. Que todos cometem erros. Mas tudo (ou quase tudo) se pode resolver, melhorar, perdoar.

 

Houve apenas um objectivo, de todos os que tinha que cumprir até ao final do ano, que Alex acredita que falhou: encontrar o verdadeiro amor.

Mas será que falhou mesmo? Ou apenas não o consegue ver?

 

"O Jardineiro", na Netflix

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"O Jardineiro" é uma série sobre um assassino.

Mas, acima de tudo, sobre uma relação tóxica entre uma mãe e um filho.

Controlo, posse, obsessão, disfarçados de amor?

 

Elmer sofreu um acidente de viação quando era criança e, desde então, como sequela do mesmo, perdeu a capacidade de sentir qualquer emoção.

Foi assim que cresceu, ao lado da mãe, apenas os dois, até à actualidade.

Elmer é jardineiro, e faz um trabalho incrível com as plantas e as flores de que cuida, para além dos viveiros que são o sustento de ambos.

E é, também, um assassino.

 

Ao longo da série, vamos percebendo o que o levou a cometer o primeiro crime, e como a mãe se aproveitou disso, em benefício próprio, transformando o filho naquilo que ele é hoje.

Um negócio paralelo, com mortes por encomenda, para fazer desaparecer os "problemas" de todo o tipo de pessoas.

Até ao dia em que tudo muda.

 

Elmer tem um tumor que, pela primeira vez, o faz sentir emoções.

E apaixona-se. Por aquela que deveria ser o seu próximo alvo.

Agora que começou a expeimentar emoções novas, e a gostar, Elmer percebe que não quer voltar ao estado, e à sua vida de antes.

China, a mãe, que não quer perder o filho, não só em termos de saúde, mas também em termos afectivos decide, então, tomar medidas drásticas para recuperar o seu menino, a sua fonte de rendimento e ambição, o Elmer que ela pode manipular.

Resta saber se Elmer vai continuar subjugado à mãe, ou se vai lutar pelo seu amor, contra tudo e contra todos.

 

Confesso que esperava um outro final.

Não, necessariamente, melhor, mas diferente.

No entanto, este é o ideal para uma eventual segunda temporada que decidam levar adiante.

 

Com apenas 6 episódios, vale a pena ver!

 

 

 

 

A efemeridade do amor

(1 Foto, 1 Texto #78)

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Não de todos, claro!

Há amores que resistem. Que sobrevivem. Que perduram.

Assentes em alicerces firmes.

Seguros por fortes raízes.

 

Mas, outros, são tão efémeros como esta flor.

Tão difícil de despontar.

E quando, finalmente, o consegue, apesar de todas as adversidades, logo vê o seu fim chegar.

Num dia, estava ali, solitária, a querer mostrar que era possível, mesmo que as expectactivas fossem mínimas.

E, no seguinte, já lá não estava.

 

Como um amor que morreu, ainda mal tinha começado.

Porque, tal como a árvore onde esta flor nasceu, que um dia já floriu e deu frutos em todo o seu esplendor, e que agora parece condenada a meros galhos e meia dúzia de folhas, também há amores que estão destinados a ser breves. 

A não vingar.

A estar condenados, ainda antes de acontecerem.

 

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto

Dia de S. Valentim

(1 Foto, 1 Texto #72)

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Para os apaixonados, enamorados, românticos incondicionais, casais no verdadeiro sentido da palavra, fará todo o sentido celebrar este dia. Ainda que os sentimentos estejam lá todos os dias.

 

Para os demais, não passa de falsa propaganda.

De uma demonstração súbita de amor por alguém, em forma de flores, chocolates, perfumes, presentes mais luxuosos ou jantares românticos que, no resto do tempo, volta a desaparecer.

 

Hoje, tudo se veste de corações.

As ruas, os estabelecimentos, as plataformas digitais.

 

Hoje, o amor anda no ar.

E qualquer um pode ser apanhado pela seta do cupido.

 

Se bem que, até essas parecem vir, nos últimos tempos, com defeito.

Publicidade enganosa, talvez.

Como quem pensa que está a levar algo bom e bonito, a julgar pela capa mas, depois, quando abre o conteúdo, afinal tem uma desagradável surpresa. 

 

Hoje, o amor anda no ar.

E nos corações de todos.

 

Amanhã, quem sabe, não voa para outras paragens, deixando-nos ainda mais vazios.

Daquilo que já não tínhamos.

Daquilo que pensávamos que poderíamos vir a ter, e afinal, era só uma mentira.

Daquilo que ainda tínhamos e que, esse dito "amor", sem o esperarmos, nos levou.

 

Texto escrito para o Desafio 1 Foto, 1 Texto