Reflexão do dia
Nem todos os gestos românticos são sentidos.
Mas todos os gestos sentidos são românticos!
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Nem todos os gestos românticos são sentidos.
Mas todos os gestos sentidos são românticos!
Jogador: Surpreendida?
Bela: Deveras.
Jogador: Queria passar algum tempo contigo. E uma partida de xadrez pareceu-me um bom desafio.
Bela: Para ti? Ou para mim?
Jogador: Para ambos.
Bela: Vamos, então, elevar a fasquia ao desafio. Se tu venceres, continuarei tua prisioneira. Se eu te vencer, libertas-me para sempre!
Jogador: Mas tu já és livre! Não te tenho acorrentada. Tão pouco, amordaçada. Dou-te tudo o que queres. Faço tudo o que me pedes.
Bela: Então, não terás qualquer problema em aceitar o desafio.
Jogador: Certo. Assim seja. Mas sabes que tudo o que faço é para te proteger. Há por aí muita gente que não te quer bem.
Bela: E julgas que eu não me sei defender sozinha e, por isso, preciso de ti?
Jogador: Eu sei que até te podias defender. Mas eu amo-te. E que ama cuida.
Bela: Claro! Como quem cuida de uma flor muito sensível que, à mínima intempérie, se pode quebrar!
Jogador: Eu não te considero frágil, mas com a minha força, aliada à tua, somos mais fortes.
Bela: Pois... Se tu dizes...
Jogador: Acredita. Já tenho muita experiência. Sei do que falo.
Bela: E no xadrez, também és assim tão experiente?
Jogador: Não me quero gabar, mas costumo sair vencedor.
Bela: A sério?! A mim, parece-me que talvez tenhas esquecido algumas regras fundamentais.
Jogador: De que regras falas?
Bela: A primeira, é nunca misturar jogo com amor! Tira-te o discernimento.
Jogador: Achas?
Bela: Tenho a certeza! A segunda regra é perceber que a paciência é uma virtude, e pode ser a tua melhor aliada. Sobretudo, no xadrez. Se a perdes, perdes-te. E tu, acabas de perder. Xeque-mate!
Texto escrito para o Desafio de Escrita do Triptofano
Também participam:
Inspirado numa história real, este filme mostra uma criança traumatizada pela perda da mãe tendo, inclusive, deixado de falar, que vai mudar a partir do momento em que conhece, e passa a cuidar de uma cria de lobo - o Mystère - que lhe é oferecida por um senhor da montanha.
É uma história que apela à lágrima, pela ligação entre Victoria e Mystère, pela amizade e amor incondicional que, a determinado momento, podem colocar a vida da menina em risco.
Mas Victoria vai lutar pelo seu amigo até às últimas consequências.
E, verdade seja dita, quem consegue resistir àquele lobito tão fofo, que depressa cresce e se torna igualmente lindo?!
Em Cantal, uma região de montanha onde os residentes criam os rebanhos que, no fundo, são a sua vida e o seu sustento, os lobos são uma ameaça, e um alvo a abater.
A revolta dos moradores que, volta e meia, perdem animais, atacados pelos lobos, é tal, que não olham a meios, para atingir os fins.
Por outro lado, há uma certa política de preservação dos lobos que os permite andar por ali e, como tal, sujeitos aos perigos de pessoas dispostas a aniquilá-los.
Uma coisa é certa, parece não haver um entendimento quanto a uma coexistência pacífica entre uns e outros.
E não se trata apenas de ter prejuízo. É mesmo obcessão, teimosia, atrevo-me até a dizer que, em algumas pessoas, mau carácter.
Mas ainda há pessoas que se preocupam com os lobos. Que os tentam proteger.
Uma dessa pessoas, é Anna, que tentará encontrar uma reserva natural para Mystère, onde ele possa viver tranquilamente.
O único problema, é separá-lo de Victoria, e o sofrimento que essa separação causará em ambos.
Logo agora que ela estava a recuperar de uma perda. E que ele tinha encontrado uma família.
Conseguirão eles ficar juntos?
Conseguirão eles sobreviver à distância que os separa?
Que destino lhes estará reservado?
"Mystère: Uma Amizade Especial" é um filme pequeno, que se vê bem, ideal para quem gosta de animais.
A título de curiosidade, as cenas do filme foram filmadas com uma alcateia verdadeira de 7 lobos, e a actriz que interpreta Victoria teve um treino especial, para aprender a conviver e lidar com as crias e com os lobos adultos, de forma a que as cenas fossem o mais verdadeiras possível.
Ontem deparei-me com uma notícia de um homem que matou a avó à facada.
Isto aconteceu muito perto da minha casa.
E a avó, tal como a mãe, do alegado assassino, são pessoas que conheço há muitos anos.
Não sei o que passa na cabeça de alguém que mata a sua própria família.
Dinheiro? Drogas? Álcool?
A minha família não é grande.
E a base, está muito concentrada. Poucos, mas bons, como se costuma dizer.
Olho para a minha filha, e para os meus sobrinhos, e amam os avós. Querem o bem deles.
A minha filha, que está aqui mais perto, e foi criada desde pequena com os avós, está sempre preocupada com o avô. Volta e meia, quer ir lá fazer-lhe companhia, para não estar sozinho.
Isto é o normal.
É assim que deveria ser.
E mesmo que estejam mais afastados, que não haja grandes sentimentos, nem grande convivência, ainda assim é um passo gigante para querer matar alguém que, afinal, é família.
Simplesmente, não compreendo, porque tenho a sorte de ter uma família unida, que se cuida, que se ama, e onde um acto destes seria impensável.