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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Sobre o Lip Sync Portugal

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Em que consiste o Lip Sync Portugal?

Será um programa humorístico, sendo que os supostos humoristas deixam muito a desejar, e não têm graça nenhuma?

Será um programa de dança, já que basicamente, o grande desafio dos concorrentes é não falhar a coreografia?

Será um programa de imitações, sendo que, como tal, peca pela deficiente caracterização dos concorrentes que vestem a pele dos artistas?

Será uma forma de mostrar o que muitos artistas famosos fazem quando actuam nos seus concertos?

Será um medidor de talentos para a representação ou, reduzindo ao título, de sincronização labial?

Ou será um daqueles programa entre amigos, que se juntam numa sexta-feira à noite e, à falta de melhor para fazer, porque o karaoke já passou de moda, lembraram-se de brincar aos playbacks, gravar essa diversão, e passá-la na TV?  

 

É que, se o objectivo é os concorrentes passarem um bom bocado e divertirem-se, é uma óptima aposta mas, se é para que o público em casa também se divirta, então deixa muito a desejar.

Começando pelos apresentadores, que têm a mania que têm piada, passando pela DJ de serviço, que ainda não percebi bem o que lá está a fazer, e terminando no próprio objectivo do programa, não tem ponta por onde se pegue.

Menos ainda, quando alguns dos concorrentes portugueses tentam reproduzir exactamente as mesmas actuações dos concorrentes das versões estrangeiras.

 

Será a imaginação dos portugueses tão pouco fértil, que não consigam ter uma ideia original para os serões em família que, realmente, cative o público e nos faça vibrar com o mesmo?

 

Se é para ser um programa humorístico, já passam a seguir o "Levanta-te e Ri".

Se é para ser um programa de dança, imitações ou caça talentos, já existem outros dedicados a isso, e com muito mais qualidade.

Mas, se é apenas um noite de amigos, porque não mantê-la na privacidade?

Ganhavam mais. E nós também!

Está de volta o The Voice Portugal

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Regressou à RTP, no domingo, mais uma edição do The Voice Portugal.

 

Continuamos naquele registo demasiado lamechas para o meu gosto, a apelar mais ao sentimentalismo, do que à qualidade dos concorrentes.

Continuamos com as reacções e caretas exageradas e pouco naturais dos mentores, com discursos da treta, que usam para o lado que mais lhes convém, do género "ah e tal, desafinaste um pouco, por isso não virei", para a seguir dizerem "ah e tal, houve aí algumas coisas, mas isso é natural por ser uma prova cega, pode ser controlado, vem para a minha equipa". 

Continuamos com a postura de "quero, posso e mando" do Mickael Carreira que, simplesmente, não sabe estar, ou quer-se armar, mas não lhe fica bem, de todo. O pôr-se em pé em cima da cadeira, o carregar no botão com os pés, tudo mais do mesmo.

 

 

Em relação aos concorrentes, estes foram os que mais gostei:

 

A Rita

 

 

O Isaías

 

 

Marco e Pedro

Pessoalmente, gostei mais da segunda música que cantaram, mas não há dúvida de que saberia bem ouvi-los cantar em substituição de muitos que só sabem gritar.

 

 

Salvador

Não percebo como é que só dois mentores viraram a cadeira, mas o Salvador fez bem em escolher, desta vez, um mentor diferente.

 

 

Momento " a tua cara não me é estranha":

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Bruno

Já participou no Just Duet, onde ficou na equipa do Agir. Como já tinha acontecido nessa altura, ele gosta de arriscar mas, o resultado, é uma mistura de espectacular com sofrível.

 

 

O momento "somos todos Portugal":

Diana

 

 

O momento "The Voice Portugal - Make a Wish": 

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Marvi

 

Aguardam-se as próximas provas cegas!

 

Imagens The Voice Portugal

The Voice Portugal - semifinal de surpresas

A semifinal começou com a atuação do vencedor da edição passada - Fernando Daniel.

Não é que seja do contra, mas não só não sou grande fã do Fernando Daniel, como também não achei a música dele nada de especial.

 

Quanto aos finalistas apurados, confesso que tive surpresas.

 

Foto de The Voice Portugal.

Equipa do Anselmo - desde o início que torço pela Marta. Infelizmente, ficou por aqui na competição. Sempre pensei que o Anselmo fosse dar a votação maior à Marta, mas não o fez. O público, já se sabia que iria votar na Kátia.

Não achei que a música da Kátia fosse a melhor para ela. Não me dizem nada as actuações da Kátia. Não passa emoção para o lado de cá. Já a Marta, nota-se a garra, o que lhe vai na alma, tem mais presença, e adoro a música da Pink, embora não tenha sido das melhores actuações da Marta.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

Equipa do Mickael - de entre estes dois concorrentes, a Inês seria a minha preferida, embora o Fábio tenha estado melhor nesta gala, que nas outras provas todas, à excepção da prova cega. A Inês também conseguiu estar melhor desta vez, e conseguiu o lugar de finalista.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

Equipa da Marisa - estava a torcer pelo Tomás e, ao que parece, o público também, o que se viu pela percentagem com que foi eleito finalista.

Uma coisa tem que ser dita a propósito do Tiago - dentro do género dele, deixem-no cantar em brasileiro. É que ouvi-lo cantar em português de Portugal, é um atentado aos ouvidos, porque nem soa a português, nem soa a original, é uma tentativa de retirar o sotaque, sem o conseguir, porque eu continuava a notar a sua presença.

Quanto ao comentário à decisão da Marisa, acredito que os nervos o tenham feito dizer tamanho disparate, embora compreenda o que ele quis dizer ou, pelo menos, o que era suposto dizer.

Em relação ao Tomás, continuo a achar que há exagero, e que por vezes as músicas muito modificadas acabam por não soar tão bem quanto se quer. Não ponho em causa a voz que tem, mas não era algo que eu perdesse tempo a ouvir.

 

 

Foto de The Voice Portugal. 

Equipa da Aurea - as "princesas" Ana e Cláudia. Quase poderíamos imaginar aqui uma história da Disney, em que a Ana era a boa, inocente, bela, e a Cláudia, a "bruxa má" disfarçada!

Brincadeiras à parte, a Cláudia, que logo no dia da prova cega foi uma das minhas favoritas, acabou por mostrar, na maior parte das actuações, que canta quase tudo da mesma maneira, e com os mesmos malabarismos à voz que, segundo dizem, é para disfarçar os enganos, por nem sempre saber a letra. A ser verdade, o que sinceramente nunca reparei, parece que ontem nem isso lhe valeu, porque houve ali qualquer coisa na música da Carolina Deslandes, que não era suposto. 

Sabia que a Aurea a queria levar à final, e eu própria estava mais inclinada para a Cláudia, do que para a Ana Paula. Mas já sabíamos que, por muitos fãs e seguidores que a Cláudia tenha, ou não se manifestam, ou não a queria realmente na final, ou não conseguem bater os fãs da Ana Paula que, mais uma vez, e apesar dos esforços da Aurea para ela ficar pelo caminho, não falharam e a elegeram para finalista.

Sobre a Ana Paula, fiz-me a mesma pergunta que já tinha feito uma vez, e que todos fazem neste momento: porque é que não ouvimos mais vezes a Ana Paula neste registo que nada tem a ver com lírico? É que, por muito boa que possa ser em lírico, adorei ouvi-la a cantar com a Carolina Deslandes, e tem uma voz tão bonita!

 

Quanto aos convidados, a que menos gostei de ouvir foi a Sara Tavares, com os rapazes da Marisa, e os D.A.M.A, com as meninas do Anselmo.

João Pedro Pais, como o tempo passa. Era bom que muitos jovens de hoje em dia tivessem um pouco mais da tua forma de estar na vida e na música.

Foi a primeira vez que ouvi esta música da Carolina Deslandes - gosto da letra, não gosto tanto da música. Ainda por cima fiquei com o raio do refrão na cabeça! A Carolina é um bom exemplo de que a vitória nem sempre é o mais importante, e quando se quer, se tem talento e se trabalha, e quando conseguimos apoio das pessoas certas, tudo se consegue.

 

Uma última nota, dedicada aos apresentadores, sobretudo à Catarina. No outro dia falávamos da eterna comparação Catarina Furtado/ Bárbara Guimarães e até com a Cristina Ferreira, e de como a Catarina, desde cedo, primou pela sua classe e forma de estar em palco. Neste momento, essa classe está a desaparecer, dando lugar a uma Catarina cada vez mais "pindérica", até na sua forma de vestir.

Sinto falta da Catarina que existia há uns valentes anos atrás.

 

 

Imagens The Voice Portugal

Estreou mais uma edição do The Voice Portugal

The Voice Portugal

 

Alguém por aí assistiu ontem à estreia do The Voice Portugal?

 

Apesar de pouca televisão ter visto este fim-de-semana, já que a oferta dos canais disponíveis no TDT não era nada de especial, esta era a estreia a que não poderia faltar!

Sim, já sabemos que os critérios dos mentores nem sempre são compreensíveis, e há as habituais injustiças, e também sabemos que estes programas funcionam um pouco como "ponto de encontro familiar", e puxam o público para o sentimentalismo. Nesta edição, a premissa continua.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

Os apresentadores e mentores mantêm-se, com todas as suas qualidades e defeitos, com as habituais picardias e momentos caricatos entre eles.

 

Quanto aos concorrentes desta primeira prova cega, aqui fica a minha opinião:

 

Foto de The Voice Portugal.

A primeira prova cega da noite foi, também, o primeiro "momento cortina" e, simultaneamente, o primeiro "momento família", com as irmãs a mostrarem os seus dotes vocais.

Não há dúvidas de que a Inês canta bem, mas o meu pensamento foi instantâneo "a Deolinda a cantar esta música dava-lhe 10 a 0".

 

 

Foto de The Voice Portugal.

O Tiago tem música dentro dele, e isso sente-se por fora!

O único motivo que vejo para participar num programa deste género é tornar-se conhecido, porque pode cantar em qualquer lado, o seu género, com a maior naturalidade.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

O André não virou cadeiras, mas animou toda a plateia.

É daqueles concorrentes que tem qualquer coisa de diferente, não suficiente para os mentores, mas que merecia uma oportunidade. Bastante natural e à vontade no palco.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

A Salomé fez-me gostar de um música que, na versão original, não gosto.

Poderia ter passado só por isso, mas ela tem grandes qualidades e pode chegar mais longe no programa.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

O Afonso é também daqueles concorrentes que parece brincar com a música, sem grande espalhafato, mas com simplicidade.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

A Margarida foi uma das minhas preferidas, talvez pela música escolhida, que lhe assenta como uma luva no timbre que tem, e no próprio estilo e maneira de ser, e também pelo seu timbre diferente, que fica logo no ouvido.

 

 

Foto de The Voice Portugal.

A Mónica não virou nenhuma cadeira, mas cantou de forma única a música dos Queen e, neste dueto com a Marisa, claramente preferi ouvir a concorrente!

Tem uma aparência e voz muito masculina. Quanto à primeira, partindo do princípio que não a tinham ainda visto, não seria certamente factor negativo. Quanto segunda, foi mesmo essa característica que a fez cantar daquela forma a música que parecvia feita para ela.

 

 

Foto de The Voice Portugal. 

A Ana Paula protagonizou o segundo "momento família da noite", ao ser surpreendida pela avó, que não via há um ano.

Quanto à sua voz, em canto lírico, é muito boa. Mas, à semelhança de outros concorrentes do género, não sei se terá sorte, caso avance nas etapas seguintes.

 

Nesta prova cega participaram ainda os amigos António e Alfredo, que não foram seleccionados, o Fábio, a Marlene, a Cristiana, e a Inês Paulo, que também não virou uma única cadeira,e prometeu regressar no próximo ano.

 

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Sobre o Festival da Canção - 1ª semifinal

Foto de RTP - Festival da Canção.

 

Vi ontem a primeira semifinal do Festival da Canção, que passou no domingo na RTP.

Não gostei. Já tinha ouvido algumas críticas acerca desta gala, mas quis ver pessoalmente, e foi uma total desilusão.

 

Se é verdade que, há muitos anos atrás, o país parava para assistir a este evento (eu sou desse tempo), à semelhança do que acontecia com a eleição da Miss Portugal, actualmente as pessoas nem se cansam a ver que músicas nos vão representar, porque nunca passam de "mais do mesmo", e nunca nos levarão a lado nenhum.

 

 

 

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O Festival da Canção 2017 prometia ser inovador, diferente, uma "lufada de ar fresco" com estilos diferentes, jovens talentos com vozes fenomenais, alguns dos melhores compositores, um outro sistema de voto, e por aí fora.

Não o considerei inovador. Vi, sim, um espaço e iluminação a fazer lembrar os festivais de antigamente, para não falar da quantidade de memórias que foram buscar desses tempos, dois apresentadores que pareciam não estar minimamente à vontade no seu papel, com discursos forçados, e com a Sónia constantemente a cortar a palavra aos jurados, sempre que se prolongavam no discurso, e o Malato a falar tão devagar que mais parecia ter-se esquecido do guião, ou estar ali em convalescença. Só por aí, já se tornou uma gala enfadonha.

 

 

Mas o que estávamos ali a eleger era a música ideal para nos representar e, nesse sentido, o que mais contava seria as músicas apresentadas. Esse mérito cabia a compositores e intérpretes. E, também aí, na minha opinião e de uma forma geral, falharam.

Falharam os compostitores, quando aceitaram este convite como uma forma de promover as suas canções e o seu trabalho. Falharam ao compôr músicas que, segundo os próprios afirmam, não foram pensadas com o objectivo de ir ao Festival Eurovisão da Canção.

Falharam ao não aproveitar o potencial máximo das vozes dos intérpretes que escolheram, e ao criar músicas que em nada se adequavam às mesmas.

 

 

Falharam ao compôr o mesmo género de músicas que já estamos fartos de ver o ouvir neste tipo de concurso, e que sabemos que chegam lá fora, e são imediatamente eliminadas.

Queriam mostrar-nos um Festival da Canção inovador, e falharam totalmente.

Quem conseguiu acompanhar o mesmo sem mudar de canal, sem adormecer, sem se arrepender do tempo perdido, está de parabéns!

 

 

O que eu achei das músicas?

 

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Gosto da voz da Márcia, e a música, ouvindo várias vezes (várias mesmo), até entra no ouvido e consegue ser bonita. Para o Festival não era, de todo, uma boa canção. Nada de novo.

 

 

 

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Quando ouvi as Golden Slumbers, pensei: "esta dupla terá sucesso se cantar este género de músicas em inglês". Aqui sim, um género diferente, que gostei, mas que talvez não convença lá fora. Ainda assim, fiquei fã.

 

 

 

Foto de RTP - Festival da Canção.

 

O que dizer do Fernando Daniel - pessoalmente, acho a música horrível, e não me entra, de todo, no ouvido. No entanto, tendo em conta o género de música que costuma ser mais votada lá fora, pareceu-me uma boa candidata.

 

 

 

Deolinda Kinzimba

 

A Deolinda foi outra excelente voz, desperdiçada na música que lhe calhou. Tal como o tema de estreia da Deolinda, também este não soa bem, e é rapidamente esquecido.

 

 

 

Rui Drummond

 

A canção que o Rui Drumond levou é bonita, poderia facilmente passar nas rádios e fazer sucesso em Portugal, e ele tem uma grande voz mas, para nos representar lá fora não era a mais adequada.

 

 

 

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Finalmente, tivemos algo inovador nesta gala que estava a seguir o mesmo rumo, canção após canção - Lisa Garden! Inovou por ter trazido ritmo e inovou por se apresentar a cantar em inglês. Pessoalmente, não achei a música nada por aí além, e até mesmo em termos de interacção com os bailarinos, a Lisa poderia ter-se mexido mais (talvez o vestido não o permitisse). Mas já vi músicas piores serem bem pontuadas na Eurovisão, e seria uma aposta diferente!

 

 

 

Salvador Sobral

 

"Amar Pelos Dois" chegou-nos pela mão dos manos Sobral. Confesso que não conhecia o Salvador, e fiquei surpreendida com a forma como ele interpretou o tema. Adorei! Estou curiosa para ouvir as suas músicas. No entanto, não me pareceu também uma boa arma para levarmos a Kiev.

 

 

 

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Por último, os Viva La Diva. Gostei da música, embora não saiba se a Kika, sozinha, não estaria melhor. A mistura das vozes não me convenceu totalmente. É uma canção forte, que pode vir a ser escolhida na final. 

 

 

Pontos negativos:

Em quase todas as músicas, tive dificuldade para decifrar a letra das mesmas e, em muitas partes, parecia que estavam a cantar em inglês.

 

 

O júri

 

A falta de isenção de certos jurados que, segundo consta, andavam a promover os seus favoritos, nas redes sociais, durante o decorrer da gala.

 

 

Pontos positivos:

As Patrícias, que deram um toque diferente às músicas para as quais fizeram back vocals.

 

 

Imagens RTP - Festival da CançãoTVMaisNiT