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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Quando realidade e sonho se misturam

Resultado de imagem para mulher a gritar desenho

 

Quem me manda a mim meter-me com quem não devo!

Parece que, afinal, a aranha dona daquelas teias não estava assim tão longe, e não gostou que eu andasse a tirar fotos à sua casa. Por isso, decidiu vingar-se.

Na sexta à noite, com uma enorme dor de cabeça, fui-me deitar. O meu marido estava na cama também, mas apenas com a luz do telemóvel.

Ao fim de algum tempo, abro os olhos, mexo um bocadinho o cobertor e começo a ver sair de lá de dentro uma aranha enorme, preta, quase tipo tarântula. Dou um salto na cama, a gritar que estava ali uma aranha e a chegar-me para o lado do meu marido, com o coração a mil à hora.

Mas, afinal, não havia aranha nenhuma! Tinha sido apenas um pesadelo!

 

O que não foi pesadelo foi a cobra que, no sábado de manhã, encontrámos no meio da estrada, perto da casa dos meus pais. Felizmente, era pequenina, e já estava morta (deve ter passado algum carro por cima).

Ficámos eu e a minha filha a olhar para ela, e um casal vizinho que estava no quintal. Dizia a mulher para o marido "Vai lá, João!". E o senhor lá foi, com a enxada que estava a utilizar na horta, confirmar o óbito, e chegá-la para a berma, colocando-a no meio das ervas.

O que me incomoda é que, de onde veio aquela, poderão vir mais, e anda por aí uma mãe cobra, essa sim, maior e mais perigosa.

 

 

Ainda tenho um ataque cardíaco!

Matar dois bichos no mesmo dia, no espço de poucas horas, é demais para o meu coração.

 

 

 

Primeiro, descubro uma centopeia dentro de uma caixa, na entrada de casa. Pego na pantufa, e lá começo eu à sapatada à bicha, que me começa a fugir. Dou-lhe mais duas ou três pantufadas e lá consigo esmagá-la.

 

 

 

 

 

 

Mais tarde, quando vou buscar um saco à dispensa, deparo-me com uma aranha. Pego no saco pela ponta oposta, e sacudo a aranha. Ela, esperta, em vez de cair, começa a subir o saco. Dou uns gritos, uns saltos, mais uma sacudidela e ela cai no chão.

Ponho-lhe o pé em cima, mas ainda corre que nem louca a tentar safar-se. Sem sorte, porque volto a atacar, e esborracho-a no chão.

Felizmente não encontrei mais nenhum invasor indesejável nesse dia, senão ainda me dava uma coisinha má!  

Eu e os bichos...os bichos e eu!

Quem quiser assistir a uma cena de terror, suspense, acção e comédia, não precisa de ir ao cinema! Basta estar ao pé de mim, no momento em que eu descobrir um bichinho indesejado no meu território!

Eu até nem gosto de fazer mal aos pobres coitados, mas eles insistem em me visitar sem serem convidados, e habitar na minha casa sem pagar renda!

Tendo em conta os inúmeros crimes que já cometi, pode-se considerar que sou uma serial killer extramamente perigosa!

E não digo isto só em relação às vítimas, mas também para quem esteja por perto, que se assusta mais com a minha histeria do que com o resto!

Ora vejamos:

- uma vez, por causa de uma aranha que estava no meu quarto, mandei um grito tão grande que, quem lá estava em casa, pensava que me tinha acontecido alguma coisa!

- em outra ocasião (outra vez uma aranha como protagonista), quando uma aranha que se julgava já desaparecida voltou a surgir no espelho retrovisor do carro, do lado do pendura (ou seja, o meu), dei um tal salto e um grito que quase provocava um acidente!

- tive também uma cena hilariante com uma osga, que se enroscou no corredor, por baixo da cadeira auto da minha filha – depois do pânico inicial, resolvi-me a dar-lhe umas quantas “cadeiradas”, até que lhe separei o rabo do resto do corpo! Mas como sou amiguinha, depois de morta, ainda a coloquei à sombra de uma planta!

- aqui no trabalho, também já entrei em acção – a uma distância considerável de um grilo que estava numa das salas, e do qual não me consegui aproximar, tal como a advogada que cá estava comigo!

- houve também uma ocasião em que um bichinho parecido com uma carocha me visitou de noite – dei-lhe pantufadas até o matar. E de manhã, ainda me certifiquei que não tinha fugido!

- e ontem mutilei uma centopeia – estava alojada na parede do quarto e eu vi-me obrigada a fazer uso do mata moscas para a eliminar!

É caso para dizer: se a melhor arma da Rapunzel é a frigideira, a minha é o mata moscas”!