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Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Marta O meu canto

Guardamos tanta coisa só para nós - opiniões, sentimentos, ideias, estados de espírito, reflexões, que ficam arrumados numa gaveta fechada... Abri essas gavetas, e o resultado é este blog!

Deixar moedas nos muros

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Quando estava de férias, num dos dias em que andei em limpezas, fui pôr qualquer coisa nos contentores do lixo e, ao regressar, reparei que no muro que cerca as casas dos vizinhos e a minha, estavam lá moedas em cima. Pareciam de 1, 2 e 5 cêntimos.

Se fosse uma moeda, ainda poderia dizer que alguém se tinha esquecido dela. Mas um montinho? Só pensei que alguém as tinha colocado ali propositadamente, para ver se alguém pegava nelas e levava para casa, tipo teste.

Deixei-as ficar. Nunca mais pensei nisso mas, num outro dia, voltei a ver por lá moedas novamente.

Uns dias mais tarde, estava no quarto da minha filha, quando oiço a vizinha falar com a nora e o filho que tinham lá posto moedas no muro e, inclusive, uma vez, dentro de um copo.

Estavam a pensar que seria algum esquema, ou código, para marcar a casa.

E perguntei-me se os ladrões adoptaram essa técnica, para marcar os alvos que pretendem, mais tarde, atacar.

De qualquer forma, penso que não se voltou a repetir e, felizmente, ninguém foi assaltado por ali.

Mas que é estranho, lá isso é.

 

Quando a dor é tão forte que se torna incapacitante

Desenho de Braço pintado e colorido por Usuário não registrado o ...

 

 

Começou numa tarde em que, mal cheguei ao trabalho, e sem ter feito qualquer esforço que o explicasse, senti uma dor forte no braço, que permaneceu toda a tarde, e me obrigou a ficar com ele esticado, sem o mover, até à hora de sair. O que valeu foi que era o braço esquerdo.

Mal cheguei a casa, disse à minha filha que ela teria que me ajudar, inclusive, a despir o casaco. E mesmo assim, custou-me.

Mas, passados uns minutos, tão depressa como veio, a dor desapareceu. Conseguia mexer bem o braço e fazer tudo.

Depois desse dia, já por várias vezes as dores apareceram de surpresa, e foram embora sem aviso.

Não faço ideia do que seja. Talvez algum tendão a reclamar de algo.

É certo que, na maior parte das vezes, a dor não dura mais que uma hora ou duas, ou nem chega mesmo a tanto mas, quando ataca, é para esquecer.

As pessoas gostam de discutir?

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Pode parecer uma pergunta parva mas, cada vez mais, me convenço que algumas pessoas precisam de uma boa discussão.

Não sei se para descarregar frustrações causadas por outros motivos, que em nada têm a ver com aquilo sobre o qual, depois, discutem, ou porque precisam dessas discussões para dar algum sentido à sua vida.

 

É certo que, por vezes, determinadas situações nos podem levar a encetar uma discussão, seja por certas atitudes ou comportamentos, ou opiniões distintas que diferentes nem sempre são bem aceites.

Mas sempre acreditei que, apesar de não controlarmos na totalidade, fosse algo que todos quiséssemos, sempre que possível, evitar, pelo desgaste, mal-estar, mau ambiente e stress que as mesmas nos causam.

 

No entanto, aquilo a que tenho assistido, é a pessoas que provocam propositadamente discussões, que ficam ansiosamente à espera que alguém lhes responda, para poderem contra-atacar, que vibram com cada resposta torta que dão a quem está do outro lado.

Vejo, sobretudo, esse tipo de comportamento nas redes sociais. Como se fosse algo que fizessem por prazer.

 

Não bastam já os problemas do dia a dia? As discussões, muitas vezes inúteis, das quais não podemos fugir ou evitar?

Para quê dar azo a mais umas quantas, sem necessidade nenhuma, só porque sim?

Resolvem alguma coisa?

Ficam mais felizes por isso? 

Quando as pessoas confundem comentar com atacar

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De certeza que já aconteceu a muitos bloggers que por aqui andam, mas este não é um mal que afecta apenas a blogosfera - é um mal geral.

E acontece, por norma, com pessoas que, na falta de argumentos, na incapacidade de formular um comentário pertinente, ainda que mostrando uma opinião contrária, ou porque nem se deram ao trabalho de ler ou perceber o que foi escrito/ dito, limitam-se a disparar contra quem escreveu.

Também acontece atacarem quem estão a ler porque, de alguma forma, se sentiram picadas ou afectadas pelo que foi escrito ou dito.

 

 

Existem diversas formas de se comentar algo, ou dar a nossa opinião, sem sermos arrogantes, mal educados, rudes. Sem ofender, sem atacar. 

De exprimir, de forma saudável, o ponto de vista de cada um, sem resvalar para a falta de educação, ou comentários ofensivos.

Mesmo que essa opinião seja contrária, um comentário bem feito será sempre apreciado e valorizado.

Já quem, na falta do que dizer, ou sem saber o que dizer, insiste em comentar só porque sim, e fazê-lo da pior forma,  depressa será ignorado.